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Acre

Estudo avalia os principais gargalos para o comércio internacional do AC e o mercado andino

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Dados são do boletim de conjuntura econômica, elaborado pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento. Madeira, soja e castanha são principais produtos exportados.

O Fórum Empresarial do Acre elaborou um Boletim de Conjuntura Econômica do Acre com dados importantes sobre o setor industrial e economia do estado. Em uma das publicações, o estudo analisa os produtos explorados no estado que são exportados, e que têm peso na balança comercial acreana.

O levantamento destaca ainda o crescimento da exportação de soja e que medidas podem ser tomadas para fortalecer ainda mais essas atividades econômicas.

Os produtos exportados são predominantemente extrativistas (madeira e castanha-do-Pará). “Desde 2022, a soja tem apresentado números interessantes. Em 2023, inclusive, quando se observa os produtos que o Acre exportou, até maio, a soja aparece em primeiro lugar em valores (US$ 11,4 milhões). Produtos manufaturados, no Acre, são inexpressivos na pauta”, destaca o documento.

Os principais produtos vendidos pelo estado para o mundo foram: soja, madeiras e castanha. “Como é possível notar, os principais produtos exportados pelo Acre se mantiveram os mesmos nos últimos anos. O que chama atenção, como já assinalado, é o crescimento das exportações de soja, cuja participação relativa girava em torno de 3,6%, em 2000. Em 2023 (dados até maio,) essa participação já ultrapassa 50%. Em 2021, a soja participou com cerca de 17%; em 2022, com 29%, e, em 2023, com 51%.”

As exportações no estado em 2021 fecharam em 43.095.769 dólares. Deste total, 35.950.811 dólares foram puxados pela soja, madeiras e derivados e castanha – sendo o maior valor em madeiras. Já em 2022, esse valor foi de 49.570.443 dólares, sendo também o maior valor puxado pela madeira e somados os três principais produtos o valor foi de 41.293.387. Já neste ano, de janeiro a maior, a soja somou 11.457.551 dólares, seguido da madeira e castanha, 2.533.966 de dólares e 2.176.161 dólares, respectivamente.

O documento ainda traz os principais gargalos que dificultam de maneira importante o crescimento do comércio internacional do Acre (e pelo Acre) utilizando a estrada do Pacífico. São eles:

Tabelas mostram produtos exportados entre 2021 e 2023 — Foto: Reprodução

Tabelas mostram produtos exportados entre 2021 e 2023 — Foto: Reprodução

Porto seco/EADI

 

“A inexistência de um porto seco/EADI no território acreano para facilitar o desembaraço aduaneiro, evidenciou-se como um dos principais gargalos. Observa-se que porto seco, ou Estação Aduaneira do Interior (EADI), nada mais é do que uma área alfandegada de uso público localizada em uma zona secundária. Ou seja, fora dos portos principais e próxima de regiões com grande volume de produtos a serem comercializados, tanto para importação de mercadorias como exportação. Nesse local, segundo a literatura especializada, é possível realizar todos os serviços aduaneiros. As cargas vindas de outros países, por exemplo, podem ser recebidas e nacionalizadas. O local também pode armazenar a mercadoria do importador, em regime de suspensão de impostos, e fazer a nacionalização por partes.”

Voos internacionais

 

“A inexistência de voos internacionais, especificamente entre Rio Branco-Acre/LimaPeru, pode ser considerado um entrave importante. Nesse bojo, observou-se também que, apesar dos principais aeroportos existentes (Rio Branco e Cruzeiro do Sul) possuírem alfandegamento da Receita Federal, carecem de pessoal. Dessa forma, somente conseguem atender demandas pontuais relacionadas com comércio internacional.”

Infraestrutura para viabilizar o desembaraço aduaneiro – funcionamento das alfândegas

 

“A infraestrutura para viabilizar o desembaraço aduaneiro existente atualmente na fronteira do Acre/Brasil com o Peru e Bolívia ainda é bastante precária. De acordo com as evidências coletadas, esse pode se constituir o maior gargalo atualmente. As instalações prediais e de apoio aos usuários das alfândegas nos municípios de Epitaciolândia e Assis Brasil, segundo o que se pode observar durante o “Encontro internacional de Assis Brasil – relações Brasil (Acre) com o Peru” é realmente de péssima qualidade. Um outro entrave significativo relaciona-se ao crônico problema de pessoal, principalmente no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que possui apenas um fiscal para atuar no desembaraço aduaneiro, na região.”

“Esses gargalos de infraestrutura são agravados pela funcionalidade deficiente dos serviços de telecomunicações, em especial nos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Cruzeiro do Sul, e, ainda, pela qualidade de energia elétrica ofertada aos municípios de Assis Brasil e Epitaciolândia.”

Anel viário

 

“A falta de um anel viário e de uma nova ponte sobre o rio Acre, ligando as cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, também foi apontada como um gargalo estrutural importante. Da mesma forma, a manutenção no lado brasileiro da Rodovia do Pacífico, a BR – 317. Segundo representantes de transportadoras consultados, o lado brasileiro da BR 317 carece sistematicamente de manutenção.”

As obras do anel viário de Brasiléia, que iniciaram em setembro de 2021, seguem sem data para conclusão. A informação foi repassada ao g1 pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), que segue sem informar em o estágio atual da obra se há aumento de custos, e se houve alguma paralisação. O anel viário é uma das promessas do governador Gladson Cameli.

Logística reversa e unidade para credenciamento na ANTT

 

A inexistência de unidade para credenciamento na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Rio Branco, foi outro problema identificado. Os problemas de infraestrutura e logística provocam impactos no volume de transações o que se reflete nos preços do frete. O custo de logística elevado ocorre em função da inexistência de carga de retorno – logística reversa (volume de compras pequeno – escala); das baixíssimas opções de transportadoras (empresas de transporte internacional terrestre); do custo/dia parado nas aduanas (inspeção sanitária, aduanas não integradas, poucos auditores, etc.), e das péssimas estradas do lado brasileiro. Todas essas questões, segundo as informações coletadas, contribuem para explicar o porquê de o frete cobrado pelas empresas transportadoras estrangeiras ser tão elevado. Os caminhões que estão levando as exportações dessa empresa para o Peru poderiam retornar com produtos/insumos para abastecer o mercado local, no que se refere a alimentos. Para que isso aconteça, os problemas alfandegários – desembaraço aduaneiro – necessitam de solução”, destaca o documento.

Variações cambiais e outras questões

 

“As variações cambiais também foram bastante citadas, principalmente por empresários interessados em importação. Quando o dólar americano aumenta – moeda padrão das trocas internacionais – comparativamente ao real, implica em desestímulo para importar. Além de questões relacionadas à eficiência baixa, nos processos aduaneiros – custo e tempo-, a atuação dos auditores com visão restritiva às importações foi apontada por empresários como algo que desestimula a comercialização de mercadorias, principalmente com o Peru e a Bolívia.”

O documento também destaca às questões de ordem tributária, alguns relataram que o regime de pagamentos antecipados dos tributos estaduais (Acre/ICMS) desestimula e também insegurança política.

Inexistência de laboratório credenciado pelo Mapa

 

“A inexistência, no Acre, de um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para realização de análise de alimentos é outro gargalo importante. Em toda Região Norte, só na cidade de Belém existe um laboratório credenciado pelo Mapa, cujo tempo de resposta das análises pode demorar até 15 dias ou mais. Outra opção seria realizar os testes obrigatórios, no caso de exportação e/ou importação de alimentos, na cidade de Goiânia (GO), com tempo de resposta semelhante.”

A alternativa para resolver esse problema, que dificulta as exportações e importações, segundo o Fórum, seria estabelecer parceria com a Universidade Federal do Acre ( UFAC) , visando à utilização da Unidade de Tecnologia de Alimentos (UTAL), após, os devidos credenciamentos junto ao Mapa.

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Acre

TJAC doa computadores para capacitação de pessoas em vulnerabilidade social 

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Oito equipamentos completos foram entregues à Organização Nacional de Valorização da Vida, Educação e Saúde, entidade socioassistencial 

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Presidência e da Diretoria de Informação e Comunicação (Ditec), realizou a doação de oito computadores à Organização Nacional de Valorização da Vida, Educação e Saúde (ONVVES). A entrega ocorreu na quinta-feira, 9, no átrio do edifício-sede do Judiciário acreano.

Além dos computadores, a Justiça acreana doou periféricos e acessórios, como mouses, teclados e cabos de força e rede. Todos em pleno funcionamento e bom estado de conservação. De acordo com o servidor da Ditec, Cláudio Silva, “as máquinas podem ser utilizadas para diferentes serviços. E com certeza, vai ser bem utilizada pela Organização.”.

A presidente da ONVVES, Karolayne dos Santos, agradeceu a doação do Judiciário acreano e ressaltou como os computadores serão úteis para prosseguir com o projeto social. “ A gente faz um trabalho nas comunidades, com pessoas em vulnerabilidade social. Então, essas máquinas são para facilitar o dia a dia dessa população, na geração de currículos e realização de cursos na área da informática. Fico muito agradecida de poder contar com o apoio do Tribunal de Justiça.”.

Na solenidade, o servidor Cláudio Silva destacou a ação de destinação de equipamentos eletrônicos realizada pelo TJAC. “A iniciativa, além de oportunizar um ambiente mais limpo e sustentável, traz impacto positivo na sociedade, principalmente para os jovens e as crianças.”.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Novo sistema de produtividade é implantado para juízes leigos e conciliadores

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O SPROL vai colaborar para o monitoramento e avaliação da produtividade dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Acre

A Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) apresentou a nova versão do Sistema de Gerenciamento e Acompanhamento da Produtividade de Juízes Leigos e Conciliadores da Justiça do Estado do Acre (SPROL) ao desembargador Laudivon Nogueira, presidente do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e ao diretor-geral, José Carlos Martins Júnior.

A demanda foi requerida pelo desembargador Francisco Djalma, coordenador dos Juizados Especiais, para que ocorresse a implementação da Resolução nº 297/2023, no que concerne aos cálculos de produtividade para remuneração dos juízes leigos e conciliadores.

A gerente de Sistemas, Josana Nishihira, afirmou que a equipe de desenvolvimento da Ditec atendeu com sucesso a solicitação, deste modo o sistema está alinhado com as diretrizes estabelecidas.

Então, os juízes leigos e os conciliadores passaram a ter à disposição recursos para informar e acompanhar seus índices de produtividade no SPROL. Outra funcionalidade em destaque é a contribuição com a gestão das metas e vencimentos, gerenciadas pela Coordenação dos Juizados Especiais.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Caminhada das Mães e atrações marcam a Feira do Amor em Rio Branco

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Alusiva ao Dia das Mães, comemorado neste domingo, 12, a Feira do Amor foi marcada pela Caminhada das Mães, ação solidária que reuniu 325 mulheres no Lago do Amor, na tarde deste sábado, 11. Para participar da caminhada as interessadas se inscreveram e doaram 1kg de alimento não perecível, que será destinado ao Educandário Santa Margarida.

Mulheres durante concentração para a Caminhada das Mães. Foto: Alice Leão/Sete

A Feira do Amor é uma realização do governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), o Centro de Hematologia, aHemoterapia do Acre (Hemoacre) e a Clínica Belle Plástica.

Após a caminhada, a programação seguiu com atividades aeróbicas, danças e um sorteio. Toda essas atividades aconteceram embaladas ao som do DJ Roney Mattos. A festa também contou com um espaço para avaliação física, praça de alimentação, jardinagem, artesanato local e espaço kids.

A servidora pública, Jacilda Melo, acompanhada da filha e da neta durante a concentração da Caminhada das Mães. Foto: Alice Leão/Sete

Acompanhada da filha e da neta, a servidora pública, Jacilda Melo, comenta que foi ao evento com o objetivo de ser estimulada à prática de exercícios físicos: “Eu vim justamente para ver se eu pego o pique, pego a vontade de caminhar, de correr, de fazer uma atividade física, porque nós mulheres, além de mães, a gente tem que praticar um esporte”, disse Jacilda.

Opções de presentes

A Feira do Amor conta com diversas opções para quem deseja presentear a mãe. Dentre estas opções estão os produtos aromáticos de dona Wânia Toljal, que vende velas de massagem,  creme esfoliante, sabonetes, escalda-pés, óleo de banho entre outras opções.

Wânia Tojal comercializa produtos aromáticos durante a Feira do Amor. Foto: Alice Leão/Sete

Wânia destaca o diferencial de sua tenda para atrair quem deseja presentear a mãe: “Fizemos duas coleções de lavanda e rosas brancas, especialmente para o Dia das Mães”, conta.

Dona Maria Oliveira empreende no segmento de jardnagem durante a Feira do Amor. Foto: Alice Leão/Sete

Já a empreendedora do ramo de jardinagem, Maria Oliveira, vende plantas ornamentais e algumas plantas exóticas. As plantas e flores de Dona Maria são mais uma opção de presentes:  “As mães gostam de plantas, sim. As mães adoram plantas” disse a empreendedora.

A servidora pública, Socorro Marques, prestigiou a Feira do Amor. Foto: Alice Leão/Sete

A servidora pública e mãe de dois filhos, Socorro Marques, destacou a variedade de opções da festa: “Tem de um tudo aqui.  Você está vendo o pessoal na animação ali, dançando, as semijoias, comidas, artesanato. Está muito bom”, disse Socorro.

Ao falar sobre a praça de alimentação da Feira de Economia Solidária, Socorro Marques destaca: “Estou gostando muito da qualidade das comidas, das barraquinhas, do que eles estão oferecendo”, comentou.

Secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias durante a Feira do Amor. Foto: Alice Leão/Sete

Sobre a estrutura da Feira, o secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias, destacou: “Neste ano, contamos nesta feira com 25 empreendedores expondo aqui o seus produtos que vai desde comidas típicas, hamburgueres, carnes na chapa, salgados à floricultura porque não poderíamos deixar de oferecer flores para as nossas mamães”, disse Marcelo.

A Feira do Amor teve abertura na última sexta-feira, 10, e continua neste domingo, 12, Dia  das Mães, a partir das 16h no Lago do Amor. Neste domingo, 12, também haverá a apresentação musical da artista, Isabel Cordeiro, a partir das 19h. Ao falar sobre a continuação do evento, a diretora de empreendedorismo da Sete, Bianca Marques, reforçou o convite: “Nossos empreendedores estarão aqui até domingo ofertando um ambiente divertido e agradável para você trazer sua família”, disse.

Expectativas de vendas

Sobre as expectativas de vendas da Feira, o  secretário da Sete, Marcelo Messias, ressaltou:“ No ano passado nossos empreendedores tiveram um faturamento de mais 24 mil reais, só que a feira era apenas dois dias, nesse ano aumentamos em um dia a mais e tenho certeza que esse número será ultrapassado”, disse o secretário.

Fonte: Governo AC

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