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Estudantes do Ifac conquistam melhor resultado do Acre na Olimpíada Brasileira de Geografia

Na etapa nacional, os estudantes realizaram diversas provas, com em diferentes linguagens geográficas, incluindo questões dissertativas de análise territorial, elaboração e interpretação de mapas, provas multimídia, com gráficos, imagens de satélite, vídeos e áudios, que demandaram leitura crítica e raciocínio espacial apurado

Os jovens, que são do curso técnico integrado em Edificações, do campus Rio Branco, já vinham se destacando nas fases anteriores da competição. Foto: cedida 

Estudantes do Instituto Federal do Acre (Ifac) alcançaram o melhor resultado já conquistado pelo Acre na Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG). Conquistando duas medalhas de prata e uma de bronze, a equipe Aether, formada pelas alunas Andreina Cristine, Beatriz Araújo e pelo discente Arthur Wesley, marcou a fase nacional da 10ª edição da competição, que aconteceu em Campinas (SP).

Os jovens, que são do curso técnico integrado em Edificações, do campus Rio Branco, já vinham se destacando nas fases anteriores da competição. Exemplo disso, foi a etapa estadual, em que a Aether garantiu medalha de ouro, se classificando com a maior pontuação do Acre e assegurando vaga direta para competir nacionalmente junto com as melhores equipes do país.

Conforme explica a professora Pollyana Anute, que acompanhou a equipe do Ifac, na etapa nacional, os estudantes realizaram diversas provas, com em diferentes linguagens geográficas, incluindo questões dissertativas de análise territorial, elaboração e interpretação de mapas, provas multimídia, com gráficos, imagens de satélite, vídeos e áudios, que demandaram leitura crítica e raciocínio espacial apurado.

“Essa jornada foi muito além das medalhas. Falou de esforço, dedicação, risos, choros, novas amizades e aprendizados que só quem vive a OBG entende. Tenho orgulho de cada um, muito antes dos resultados. O mais importante foi ver quem eles se tornaram nesse processo: fortes, responsáveis, sensíveis e brilhantes. Essa foi apenas a primeira de muitas histórias lindas que ainda vão viver”, destacou Pollyana Anute.

Beatriz Araújo, que fez parte da equipe Aether, relembrou o percurso de estudos e conquistas até a fase nacional. Para a jovem, participar da competição foi uma importante experiência.

“Fazer parte dessa experiência junto com meus dois amigos e a professora Pollyana Anute foi algo incrível, porque todos pareciam imersos nesse propósito com muita intensidade. A OBG abriu portas, trouxe amizades e vínculos que eu nunca imaginei ter, me levou a lugares que eu só conhecia por fotos, me apresentou comidas deliciosas e experiências incríveis. Sou muito grata ao Ifac, à minha equipe e à professora Pollyana. Esses três pilares foram essenciais para que nossos sonhos saíssem da imaginação e se tornassem reais”.

A jovem ainda destacou a importância dos estudos. Segundo Beatriz Araújo “aos que virão no futuro: esforcem-se e deem tudo de si, pois todo esforço é reconhecido. Participem de olimpíadas sempre que puderem e sonhem alto. O estudo abre portas inimagináveis, e eu só tenho a agradecer”.

Arthur Weslley também falou sobre sua experiência junto à Olimpíada Brasileira de Geografia: “A OBG foi uma experiência incrível, desde a fase online até a presencial em Campinas. Na fase online, fizemos um trabalho em equipe maravilhoso: estudávamos nas madrugadas, nos apoiávamos em cada questão e, mesmo nesses horários, a professora Pollyana Anute estava sempre disponível para nos ajudar e discutir as provas. Todos se esforçaram muito e conseguimos passar para a fase presencial”.

A fase nacional, para Arthur Weslley, também foi um momento de novas experiências. “Essa olimpíada abriu portas para mim. Foi a minha primeira viagem, a primeira vez que entrei em um avião. Realizei um sonho, conheci lugares que sempre imaginei e experimentei comidas que nunca pensei que provaria um dia. Os dias de prova foram desafiadores: com risos, choros, nervosismo e muito aprendizado. Também criamos vínculos com estudantes de outros estados e conhecemos pessoas incríveis. Aos próximos estudantes: façam as olimpíadas, se esforcem, porque as conquistas chegam. Quero agradecer à Beatriz e à Andreina por embarcarem nesse sonho comigo, à professora Pollyana Anute por todo apoio”.

Andreina Cristine, integrante da Aether, relembrou a complexidade das provas, mas também as conquistas ao longo do caminho até a fase nacional. “As provas foram difíceis e complexas, mas me sinto muito feliz com o resultado. Estou realizada por ter conquistado uma medalha. Foi uma experiência incrível. Agradeço à professora Pollyana Anute e ao Ifac por todo apoio e por acreditarem em nosso potencial”.

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