Estudantes da zona rural de Brasiléia poderão não ter aula por falta de transporte escolar

Motoristas foram pegos de surpresa ao saber que deveram pagar taxa no valor de 1% do contrato com o Estado – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Cerca de 24 proprietários de caminhões que disponibilizaram seus veículos para transportar alunos na zona rural de Brasiléia, poderão parar a partir desta segunda-feira, dia 4 de novembro, deixando centenas estudantes sem estudar.

O motivo segundo os próprios, foram pegos de surpresa na manhã desta sexta-feira (1), quando foram realizar uma vistoria em seus veículos por homens da Agência Reguladora do Acre – AGE/AC, no intuito de regularizar seus veículos e ficarem aptos ao transporte.

Tudo ocorria na mais perfeita ordem, se não fossem uma taxa a ser paga para que esses documentos fossem liberados. O valor seria de 1% do contrato feito pela Secretaria de Educação do Estado com o os motoristas, valor esse existente no Decreto criado pela AGE/AC criado no mês de Julho passado.

Foi decidido que haveria uma reunião no período da tarde desta sexta – Foto: Alexandre Lima

A taxa em si, não seria problema para ser paga, é que o tal decreto foi criado no período em que os motorista vem tendo problemas para receber da SEE, onde vem atrasando por cerca de três meses. Isso sem falar que tem motorista que não veem a cor do dinheiro a oito longos meses.

Sem um aviso antecipado que deveriam pagar a taxa e diante do descaso por parte do Estado em relação aos pagamento, avisaram que iriam parar o transporte dos alunos, caso não fossem sanadas as dívidas entre todos, já que estão exigindo o pagamento da taxa para poder ser liberado os documentos.

Em tempo, a SEE vem enfrentando dificuldades em pagar os motoristas desde o início do ano. Esta não seria a primeira reunião entre os profissionais que ameaçam parar devido o atraso nos pagamentos.

Reclamam que já estão perdendo até o crédito nos postos de gasolina devido o não pagamento. O jornal oaltoacre.com tentou falar com o representante da SEE, identificado pelo nome de Mário, através do número de celular 9971-**56, mas não foi possível para que desse sua versão sobre a taxa a ser cobrada e situação dos motoristas.

ÚLTIMA HORA

Foi avisado posteriormente que, por telefone, os motoristas haviam combinado uma reunião na tarde desta sexta-feira, com representantes da SEE que se deslocavam da Capital para resolver esse problema e que não afetassem os alunos na segunda-feira.

Funcionários da AGE/AC realizaram inspeções ao lado da sede da CIRETRAN em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

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