Estado de delegado baleado no AC ainda é grave, segundo Sesacre

De acordo com a Sesacre, apesar de grave, quadro é considerado estável. Delegado passou por um processo de limpeza de pele necrosada.

Delegado Antônio Carlos Marques Melo foi baleado
no tórax e perna esquerda em dezembro.
(Foto: Alexandre Lima/Arquivo)

G1

O delegado Antônio Carlos Marques de Melo, baleado durante uma operação no dia 14 de dezembro na cidade de Xapuri, distante 188 km de Rio Branco, ainda está em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital das Clínicas do Acre, em Rio Branco, informou a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). O delegado foi baleado e teve ferimentos múltiplos depois de ser atingido por um tiro de espingarda. Ele foi atingido no tórax, perna esquerda, e precisou retirar um dos rins e o baço.

De acordo com a Sesacre, o delegado passou nesta sexta-feira (2) por um processo de desbridamento, realizado para remover tecidos desvitalizados e necróticos no leito da ferida. O procedimento, segundo a Sescre, foi feito por médicos e é realizado sempre que necessário.

A Sesacre informou ainda que o delegado está em coma induzido e ainda respira com a ajuda de aparelhos. Apesar do estado grave, o órgão afirma que o quadro do delegado é estável.

Entenda o caso
O delegado Antônio Carlos Marques Melo, da cidade de Xapuri, 188 quilômetros distante de Rio Branco, foi alvejado com dois tiros durante uma operação para prender Elivan Verus da Silva, de 32 anos, no dia 14 de dezembro. O rapaz é acusado de matar, a facadas, a adolescente Janaína Nunes da Costa, de 15 anos, no dia 26 de novembro, filha da namorada dele.

Após o delegado ser ferido, as polícias se uniram e conseguiram prender o acusado em uma operação, no dia 15 de dezembro, na zona rural de Xapuri, Elivan. Na mesma noite, o suspeito foi encaminhado para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), após trocar tiros com a polícia e ficar ferido na perna e abdômen. Ele recebeu alta ainda no dia 16 de dezembro e foi levado ao presídio.

Ainda no dia 16 de dezembro, o hospital informou que o delegado respirava com a ajuda de aparelhos e estava em coma induzido. No dia 18, os médicos chegaram a suspender os sedativos que mantinham o paciente em coma, segundo informou, na época, o diretor do Huerb, Giovanni Casseb. O delegado foi transferido para a UTI do Hospital das Clínicas ainda antes do Natal.

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Publicado por
Alexandre Lima