Estado de decomposição pode prejudicar investigação sobre causas da morte de caçador

Os familiares do trabalhador rural Jardesson da Silva Maia, de 28 anos, sepultaram o corpo dele ainda na noite de quinta-feira (16) logo após passar pelo Instituto Médio Legal (IML) de Cruzeiro do Sul. O estado avançado de decomposição pode prejudicar uma possível confirmação do que teria provocado a morte, segundo a família.

Silva estava desaparecido desde domingo (12), quando saiu para caçar numa área remota, próximo a Comunidade Três Bocas, na zona rural de Rodrigues Alves. Ele se afastou do primo e do cunhado com quem participava da caçada para checar uma armadilha (com arma de fogo artesanal) nas margens de um igarapé. Os parentes ouviram um disparo e se dirigiram ao local, mas ao chegarem, só encontraram a espingarda, a blusa e o chapéu do homem que não foi mais visto.

O primo e o cunhado voltaram à comunidade e pediram ajuda. O caso também foi informado à polícia de Mâncio Lima onde a vítima morava, mas a família reclamou da demora na mobilização, inclusive do Corpo de Bombeiros. O comandante da corporação em Cruzeiro do Sul, capitão Oliveira, disse que aguardava um chamado da Polícia Militar de Mâncio Lima que montaria uma força tarefa, levando em consideração que a área é rota de traficantes.

Cerca de 20 pessoas da comunidade começaram a fazer buscas. Os outros dois que acompanhavam a vítima suspeitavam que Silva tivesse sido atingido pela armadilha submersa com a cheia do igarapé naquela noite. Na quinta-feira, os moradores tiveram êxito e encontraram o corpo.

No IML de Cruzeiro do Sul, a família foi informada que o estado avançado de decomposição do corpo pode dificultar uma determinação precisa do que causou a morte, mas aparentemente seria afogamento.

Da redação do Juruá Online

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