Por telefone, o advogado Romano Fernandes Gouvea falou com a reportagem da Folha do Acre sobre uma das possíveis causas da morte de Rosiel Nascimento da Silva, 35 anos, mais conhecido pelo apelido de “Rato”, executado com um tiro na noite de terça-feira, 3, em uma das entradas do Parque da Maternidade, região central de Rio Branco.
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Romano Gouvea foi quem iniciou a defesa de “Rato” em um processo de reconhecimento de paternidade e de direito à herança do espólio de Alcides Conrado Freire. O defensor disse que uma audiência sobre o caso de reconhecimento de paternidade e direito à herança estava marcada para o próximo dia 24 de julho.
“Demos início a esse processo, mas por motivos alheios passei o caso para uma colega, que seguiu com a defesa do rapaz que foi assassinado, mas o certo é que ele a audiência estava marcada para acontecer no próximo dia 24. Acho que polícia deva considerar todas as linhas de investigação, já que até onde sei, esse rapaz era trabalhador e não tinha envolvimento com facções”, comentou o advogado.
Uma testemunha, que por medida de segurança não terá o nome revelado, disse que conversou com “Rato” cerca de uma hora antes de sua morte e revelou que a vítima havia sido orientada a tomar cuidado com qualquer tipo de ação contra sua vida.
“Encontrei com ele cerca de uma hora antes do ocorrido. Ele falou a respeito da audiência e de sua preocupação com tudo que estava ocorrendo por conta da ação que ele estava movendo, me disse ainda que havia sido orientado a tomar cuidado, pois o caso envolvia muito dinheiro, no caso a herança em disputa”, revelou.
O caso está sob a responsabilidade do delegado de Polícia Civil, Sérgio Lopes, que agora trabalha para a elucidação do caso.
