Acre
Escolas da rede municipal de Rio Branco estão prestes a receber credenciamento
Com licitações concluídas e recursos liberados, o ano de 2024, promete muitas obras na capital acreana em todos os setores. Na educação, várias escolas já estão recebendo ordem de serviço. Ao todo 16 escolas serão revitalizadas. A ordem de serviço na escola Monte Castelo, bairro Apolônio Sales, foi anunciada, nesta segunda-feira (8), com recursos próprios no valor de pouco mais de trezentos e setenta mil reais.
A reforma e ampliação das escolas são o primeiro passo para o credenciamento junto ao MEC. A escola Monte Castelo, por exemplo, foi construída em gestões passadas em alvenaria e madeira. Agora, com a revitalização, será demolida e toda construída em alvenaria.
Segundo o prefeito, no início da gestão, o município só tinha uma escola credenciada, agora foi dada toda estrutura para conseguir credenciar 16 escolas, onde 5 delas já foi dada a ordem de serviço para reforma e adequação da parte física.
“Quando nós assumimos a prefeitura, tinha apenas uma escola credenciada. 30 anos para credenciar uma escola. Nós estamos credenciando 16 agora, nesses 4 anos. Isso vai fazer com que as escolas sejam adequadas, com a questão de acessibilidade, banheiros, ou seja, como manda o figurino”, disse o prefeito.
“O credenciamento é quando a escola se encontra junto ao MEC com todas as adequações necessárias, com acessibilidade, instalações sanitárias, refeitórios, sala de aulas sanitizadas. Enfim, tudo aquilo que for necessário para proporcionar o conforto para as crianças que estão estudando na nossa rede e as melhores condições de trabalho também para os professores, gestores das escolas”, explicou o secretário adjunto de Educação, Paulo Machado.
O ano letivo das escolas da rede municipal encerra no dia 19 de janeiro. O período do recesso será de 45 dias. A obra está prevista para ficar pronta em 90. Até o retorno dos alunos, muita coisa é possível ser feita. Cantina, muro, estacionamento da escola e as salas de aula serão reformadas ou ampliadas.
“A gente sabe que a condição de trabalho ela interfere muito no trabalho que é desenvolvido, e quando a gente tem uma condição de trabalho melhor, com salas de aulas climatizadas, salas em alvenaria, uma estrutura digna para os nossos alunos, porque quando a gente vai em uma escola particular, você não vê uma escola particular em madeira. Então essa dignidade o prefeito está trazendo também para a nossa escola, para a nossa comunidade como um todo”, concluiu o diretor da escola, Paulo Henrique Oliveira.
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Acre
Festival Internacional da Castanha 2025 acontece no final de fevereiro
Evento, que ocorrerá de 21 a 23 de fevereiro, reunirá produtores de cinco municípios do Acre e destacará a importância da castanha para a economia sustentável da região
O município de Epitaciolândia, no Acre, será palco do Festival Internacional da Castanha 2025, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de fevereiro, na Praça da Juventude, no bairro Aeroporto Velho. O evento, que terá programação das 8h às 20h, reunirá produtores de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasiléia, Xapuri e Capixaba, destacando a castanha como um dos pilares do agroextrativismo sustentável na região.
A castanha-do-Brasil, também conhecida como castanha-da-amazônia, tem grande importância econômica para o estado. De janeiro a novembro de 2024, o Acre exportou mais de 9 milhões de dólares do produto, o equivalente a R$ 55,4 milhões, segundo dados do Banco Central. O festival promete fortalecer a cadeia produtiva e valorizar o trabalho dos extrativistas locais.
A iniciativa é organizada pela Cooperacre (Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre) e pela COOPAEB (Cooperativa Agroextrativista de Epitaciolândia e Brasiléia).
O evento busca promover a valorização da cadeia produtiva da castanha, incentivar negócios e fortalecer a economia local. Além da exposição de produtos, a programação deve incluir palestras, rodadas de negócios e atividades culturais.
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Acre
Jovem assassinado no bairro Taquari tinha projetos sociais para tirar pessoas do crime
O jovem Micaias Santos Almeida, de 18 anos, que morreu num ataque a tiros no bairro Taquari, em Rio Branco, na madrugada deste domingo (16), desenvolvia projetos sociais de paz na comunidade, inclusive em parceria com a Polícia Militar.
Micaias era presidente do Taquari Clube de futebol amador e do projeto SOS Taquari, entidades sem fins lucrativos que encabeçava desde os 17 anos. Tinha relação próxima com ONGs e com a polícia militar comunitária, sendo pessoa de referência para auxílio de moradores durante as alagações.
Na madrugada de domingo, após tomar tereré na casa de um conhecido, Micaias e André Silva dos Santos saíram numa bicicleta para acompanhar um amigo menor de idade até a sua casa. Na volta, na rua Baguari, a dupla foi surpreendida por quatro homens armados em duas motocicletas, que sem qualquer diálogo, dispararam diversas vezes contra os jovens. Micaias, que estava na garupa da bicicleta, foi atingido nas costas e morreu no local. André foi alvejado por três tiros e caiu gravemente ferido.
De acordo com Israel Santos, pai de Micaias, a morte de seu filho não faz sentido no contexto habitual dos ataques criminosos que ceifam vidas na região. “A nossa família é grande e tem 50 anos de Taquari. Ele trabalhava com assistência social, com policiais, ninguém tem pista do motivo disso ter acontecido. Ele não tinha inimizado, é quase nascido, chegou lá com dois anos de idade, não tinha inimigo no bairro”, disse.
Derineudo de Souza, policial militar e fundador dos Amigos Solidários, lamentou a morte do jovem e falou sobre o seu legado. “Todos os meus encontros com ele foi buscando ajudar pessoas. A gente estava tentando ajudar com chuteira, com bola. Eu lhe digo no coração que a imagem que eu tenho do Micaias é de uma pessoa que buscava ajuda pra sua comunidade. Buscava apoio da polícia, de outros militares, e nunca vi um sinal nele que colocasse em cheque os princípios que ele carrega, como solidariedade e ajuda ao próximo”, afirmou.

Foto: Micaias recebe grau em projeto social I Instagram/reprodução
O sargento da polícia militar Randson Fontoura, que encabeça o projeto social Pequeno Guardião, fez questão de atestar o caráter de Micaias e de André, e disse acreditar que ambos sofreram o ataque ao serem confundidos com criminosos.“São meninos exemplares, de ouro. O Micaias procurava ajudar tanto fora do projeto, como fora. Eu acredito que na verdade, os criminosos foram atrás de matar os outros lá e eles estavam no meio da rua. Os caras passaram, não acharam ninguém e vai tu mesmo. Infelizmente é assim está funcionando”, explicou.
O velório de Micaias acontece na igreja Assembleia de Deus no bairro Taquari. Não há informações sobre o enterro.
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Dupla é atacada por criminosos em Rio Branco; jovem morre e outro fica gravemente ferido
Um ataque a tiros resultou na morte de Micaias Santos Almeida, de 18 anos, e deixou André Silva dos Santos, da mesma idade, gravemente ferido, na madrugada deste domingo, 16, no bairro Taquari, em Rio Branco. O crime, segundo a polícia, tem indícios de envolvimento de facções criminosas.
De acordo com relatos de familiares, Micaias e André estavam na casa da mãe de Micaias, jogando e conversando, quando decidiram ir embora. Micaias resolveu acompanhar o amigo até sua residência, no Loteamento Praia do Amapá. A dupla seguiu de bicicleta pela Rua Baguari, quando foi surpreendida por quatro homens armados em duas motocicletas.
Sem qualquer diálogo, os criminosos dispararam diversas vezes contra os jovens. Micaias, que estava na garupa da bicicleta, foi atingido nas costas e morreu no local. André foi alvejado por três tiros e caiu ferido.
Moradores ouviram os disparos e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Uma equipe constatou a morte de Micaias e socorreu André, que foi levado em estado gravíssimo ao pronto-socorro da capital.
Policiais do 2º Batalhão isolaram a área e realizaram buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso. A cena do crime foi periciada e o corpo de Micaias encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A motivação do ataque ainda é investigada, mas a polícia trabalha com a hipótese de que a ação tenha relação com a guerra entre facções rivais. O caso será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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