Enquanto Gladson Cameli não sancionar Lei, Energisa realiza cortes sem avisar clientes

A empresa Energisa pouco liga se existe uma Lei aprovada pelos deputados do Acre. As reclamações contra a concessionária são as mais diversas além de registros de processos por cortes indevidos e outros transtornos causados aos consumidores.

Em maio passado, o deputado Gerlen Diniz (Progressistas), apresentou dois projetos de lei que visam obrigar as empresas de energia elétrica a comunicar com antecedência o procedimento de corte e vistoria nas residências dos consumidores.

No projeto, as concessionárias seriam obrigadas a comunicar previamente o consumidor de que o fornecimento de energia elétrica será cortado, informando a partir de qual data haverá a suspensão do serviço. Normalmente, as empresas emitem este aviso na própria conta de água ou de luz, o que deveria estar impresso na fatura.

No mês de junho, no dia 23, uma série de projetos foram aprovados, incluindo o projeto onde obriga a empresa Energisa de avisar antecipadamente, cerca de 48 horas antes, via Correio, acerca do corte de energia ao consumidor. A proposta, de autoria do deputado Gerlen Diniz (PP), obriga também a concessionária a avisar sobre vistoria nas residências dos consumidores.

O governador do Acre, Gladson Cameli, teria 15 após a aprovação para sancionar a nova Lei, entre o dia 8 e 9 de julho para que a empresa se adequasse. Nesta semana, alguns consumidores foram visitados pelas equipes afim de realizar cortes.

Um desses consumidores, comunicou que esteve no escritório da concessionária em Brasiléia, onde teria ouvido da atendente; “a determinação é realizar o corte após 15 dias da conta chegar”, enquanto outros estão acionando a empresa na justiça por outros casos, como o corte com a conta paga, sem a presença do responsável ou aviso prévio.

O jornal oaltoacre entrou em contato com a Assessoria do governo e no retorno através da Porta-Voz, Mirla Miranda, disse que o Projeto teve vetos e deverá retorna à Aleac após o recesso parlamentar para adequações e nova votação.

 

 

 

 

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Publicado por
Alexandre Lima