Os engenheiros que pertencem aos quadros públicos do Acre protestaram nos corredores da Assembleia Legislativa na manhã de hoje (21). Eles pedem atualização de um dispositivo popularmente conhecido como “Lei Cartaxo” e consequentemente o piso salarial da categoria.
O presidente da Mesa Diretora, Ney Amorim (PT), anunciou após o grande expediente a suspensão da sessão para recebê-los. A reunião ocorreu no seu gabinete às portas fechadas. A imprensa não teve acesso à conversa.
Enquanto estavam reunidos, a grande multidão presente na Galeria Marina Silva, logo se dissipou tendo em vista que a conversa entrou pela tarde. Os deputados prometeram aos engenheiros que retornaram ao plenário. Entre representantes dos sindicatos ocorreram muita discussão e divergência de informações.
À nossa reportagem o representante dos 552 engenheiros, Sebastião Fonseca, criticou o governo por não cumprir as promessas acordadas durante reunião com a categoria. Ele chegou a comparar que a prefeitura de Rio Branco atualiza a lei específica por várias vezes enquanto o Estado não tem iniciativa alguma.
“Em dez anos a Lei da Prefeitura foi atualizada cerca de três vezes. A nossa, por exemplo, foi criada em 2008 e só atualizada somente em 2014. Nós já estivemos no Gabinete Civil e infelizmente nada aconteceu”, comentou Fonseca.
Ao reabrir os trabalhos, Ney Amorim disse que os deputados vão intermediar outra reunião junto a Casa Civil para que as demandas da categoria sejam ouvidas.
“Vocês podem sair com a convicção de que os deputados apoiam as causas dos engenheiros. Vamos manter uma equipe que vai intermediar uma reunião com o governo. Tentaremos intermediar o melhor caminho e a melhor saída”, prometeu Amorim.