Enfermeiro denuncia falta de médicos em hospital regional de Brasiléia

Um enfermeiro que se identificou pelo nome de Cristiano Souza, que trabalha no Hospital de Clínicas Raimundo Chaar que atende a regional do Alto Acre, publicou um vídeo para fazer uma denúncia.

Segundo o profissional da saúde, o hospital que atende quatro municípios, está a 24 horas sem médicos no setor de isolamento contra o covid-19 e registrou o caso no livro de ocorrências.

“É inadmissível a ausência de médicos e técnicos de enfermagem. Como é que um enfermeiro vai dar assistência com histórico de respiração grave, com suspeita de covid-19? Sem EPI’s específico para acompanhamento desses pacientes?”, destacou o enfermeiro.

O jornal oaltoacre enviou o vídeo para a direção do hospital e para o secretário de saúde do Estado, Alisson Bestene, para que pudessem falar sobre o assunto. Até as 12 horas desta quinta-feira, dia 7, não obteve resposta, mas, deixa espaço caso queiram dar o retorno.

 

Nota da direção do hospital:

Com relação à atendimento médico, posso afirmar que o colega está equivocado. Ontem eu estava de plantão, junto com a Dra. Cátia e, como consequência do afastamento de um colega, por problemas de saúde e outra colega ter entrado com atestado médico, nos foi orientado pela direção técnica, que deveríamos atender em todos os setores do hospital, inclusive no COVID-19, caso fosse necessário.

Da forma como foi colocado, dar a entender que, quem procurasse atendimento no HCRC, com suspeita de COVID-19, não seria atendido. Quanto ao IPI também vejo uma informação errada de maneira sensacionalista, pois nunca houve a falta de epi no hospital e sim uma distribuição racional.

Estamos passando por um problema Mundial onde a falta de insumos porém em momento algum faltou o insumo no hospital, a farmácia que tem a guarda desses insumos, o CCIH, a educação em saúde vem instruindo os profissionais de forma a aplicar os protocolos do Estado para utilização do mesmo.

Temos normas externas e internas a serem seguidas, os profissionais que não concordam com as mesmas devem lutar para que essas sejam alterados seja a nível de Estado ou interna, porém essas alterações devem ser proposta de maneiras formais e cordiais com o devido respeito a todos. Espalhar esse tipo de notícia gera uma preocupação e histeria da população totalmente desnecessária e com possíveis punição prevista em lei.

A direção.

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Publicado por
Alexandre Lima