“Após por várias vezes pedir para ser liberado, quando ele viu que não ia conseguir perguntou se não tinha como dar um jeitinho e puxou a quantia do bolso e estendeu a mão oferecendo para gente. É uma situação triste, pois saímos de casa para trabalhar e a pessoa quer comprar nossa dignidade, que é algo que não tem preço”, falou o policial.
O advogado do empresário, Jairo de Castro, alegou que o empresário não tentou subornar os policiais.
“Ele jamais tentou subornar os policiais, o que aconteceu foi um mau entendido, ele dirigia o carro e quando foi dada voz de prisão pelo crime de embriagues ele meteu a mão no bolso para avisar a esposa, mas no bolso estava também o dinheiro do apurado da empresa daquela data, e o policial já viu aquilo como uma tentativa de suborno, ainda mais que ele sabe da idoneidade da policia militar da nossa cidade”, explicou.
De acordo com o delegado plantonista, Roberto Lucena, o empresário deve ser encaminhado para Penitenciária Manoel Nery da Silva devido ser impossível arbitrar fiança em razão do crime ultrapassar 04 anos de reclusão.
“Depois de feita a abordagem os policiais relataram que eles tentou de alguma maneira se livrar da multa e chegou a oferecer esse dinheiro. Ele foi encaminhado para delegacia tanto por dirigir alcoolizado, como pela corrupção ativa. A pena mínima da corrupção ativa é de 12 anos., então não tem como ser arbitrada fiança, faremos os procedimentos normais e o encaminharemos para penitenciária”, destacou o delegado.
Por Vanisia Nery, d0 Juruaonline