De janeiro até agosto deste ano, o Acre registrou 2.776 focos de calor, entre queimadas urbanas e rurais, de acordo com o satélite de referência de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Apesar dos focos de calor terem apresentado estabilidade nos últimos dias, a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais iniciou a operação 7 de Setembro, que visa coibir crimes ambientais no Baixo e Alto Acre e conscientizar a população. No Vale do Juruá, o governo realiza operação integrada de fiscalização de crimes ambientais.
As cidades de Feijó, Tarauacá, Rio Branco, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul são os municípios com maior índice de focos de calor em todo o estado.
Ainda segundo o Inpe, o Acre ocupa a oitava posição no ranking de focos de calor dos Estados que compõem a Amazônia Legal. Mato Grosso, Tocantins e Pará lideram em termos de ocorrência.
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e demais órgãos ambientais promovem ações educativas e repressivas sobre os perigos das queimadas. De julho a agosto, a autarquia já aplicou mais de R$ 200 mil em multas por crimes ambientais e cerca de 100 propriedades foram embargadas.
Operações de fiscalização de desmatamento ilegal e combate às queimadas estão sendo realizadas em todo o estado. Os cidadãos flagrados cometendo qualquer crime ambiental são autuados e têm suas áreas embargadas.