O PL foi votado após intensa briga entre membros do sindicato, descontentamento com os parlamentares e invasão do plenário da casa legislativa.
Gina Menezes, da Agência ContilNet
Em um dos momentos mais tensos vividos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), os deputados aprovaram por 13 votos favoráveis o Projeto de Lei Complementar 14, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração de membros da Secretaria de Educação.
O PL foi votado após intensa briga entre membros do sindicato, descontentamento com os parlamentares e invasão do plenário da casa legislativa, ato cometido como última tentativa para que a matéria não fosse votada.
Depois de mais de oito horas de guerra de nervos entre deputados, responsáveis pela aprovação do projeto, e professores, descontentes com o que eles chamam de ‘golpe do Executivo’, o parlamento venceu e aprovou o polêmico PL.
Rosângela Castro, líder do Movimento Acorda Educação, chegou a invadir o plenário da Casa por volta das 22 horas, causando imensa confusão entre parlamentares e segurança legislativa, mas mesmo assim não conseguiu adiar a votação.
Após acordo verbal firmado perante a imprensa, de que o projeto não seria votado por conter pontos divergentes, os parlamentares voltaram atrás e aprovaram o mesmo, causando revolta nos professores, que os acusaram de dar uma ‘rasteira’ na categoria.
Outra personagem polêmica deste episódio é a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), Rosana Nascimento, que enfrentou a ira dos professores manifestantes por ser acusada de ser conivente com o Executivo em um suposto plano para prejudicar os servidores.