Em Brasília, prefeito Jerry defende mais segurança e internet de qualidade na região de fronteira

O município de Assis Brasil, distante 350 quilômetros da capital Rio Branco, na fronteira com o Peru e a Bolívia, ainda enfrenta grandes desafios por ser a única tríplice fronteira do Acre. O pequeno município não possui internet de qualidade, tem sérios problemas de falta de efetivo para atender as questões de fronteira e sofre com a falta de infraestrutura.

Nesse sentido, o prefeito Jerry Correia integrou a comissão de prefeitos acreanos que viajou à capital federal com agenda marcada no gabinete da presidência. O gestor foi convidado pelo presidente da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, para defender junto ao Governo Federal temas relevantes para todos os municípios acreanos.

Em sua fala, Jerry Correia denunciou os descasos das operadores de sinal de internet em Assis Brasil que, segundo o gestor, oferecem um serviço de péssima qualidade e lesam os usuários.

“Não temos internet de qualidade. Uma vergonha para nós que somos uma cidade de fronteira, a porta de entrada do país. Estamos perdendo investidores e mais oportunidades de desenvolvimento”, disse prefeito.

Correia também falou para o Secretário Especial de Assuntos Federativos, Mauro Benedito, da falta de estrutura e de pessoal para atender na alfândega Brasil/Peru. De acordo com o prefeito por falta de efetivo o posto alfandegário não consegue atender o grande fluxo migratório que acontece naquela região de fronteira.

“Precisamos de mais investimentos para melhor receber nossos turistas. São poucos os servidores e precária a estrutura do sistema alfandegário e migratório. Aqui é a primeira imagem do nosso país pra quem entra no Brasil por essa rota. O Governo Federal precisa ter um olhar diferenciado pra essa região”, defendeu o prefeito.

Outro tema defendido pelo prefeito foi a instalação de internet via satélite em todas as escolas indígenas de Assis Brasil. Jerry disse que essa ação vai melhorar a vida dos moradores das aldeias em todos os sentidos, especialmente na educação, tornando possível a continuidade dos estudos de centenas de jovens.

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Publicado por
Da Redação