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Acre

Efeito da Guerra: Custo de fertilizantes triplica no Acre e guerra pode desabastecer produtores de soja e milho

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O Brasil atua fortemente para não deixar faltar fertilizantes aos produtores e tem a garantia do governo da Rússia, grande produtor e fornecedor do País, que não faltará adubo para o agronegócio brasileiro.

Com o avanço da soja e do milho, o Acre está se transformando em grande consumidor de fertilizantes e, caso algo dê errado, também sofrerá com a falta do insumo.

As estimativas dão conta que neste ano de 2022 para o plantio em andamento de 8.000 hectares de soja serão necessárias 3.000 toneladas de fertilizantes. Para o cultivo planejando de 15.000 hectares de milho, são previstas 7.000 toneladas dos adubos.

Cada lavoura demanda entre 400 e 500 de dois adubos por hectare e não está nada fácil para os produtores comprarem o insumo. “A gente pagava R$ 3,5 mil a R$3,8 mil por uma tonelada e hoje são quase R$10 mil. Praticamente triplicou de preço e ainda com a possibilidade de não tê-lo”, analisa Assuero Veronez, presidente da Federação da Agricultura do Estado do Acre, exemplificando com seu próprio empreendimento o drama dos produtores acreanos: “eu gastei nessa safra que estou colhendo agora o que equivalente a 24 sacas de sojas por hectare em insumos (adubo, defensivo e semente). Em 2022, são 34 sacas para obter os insumos. Além dos insumos há todo o operacional: peças, oficina, empregados, combustível”, argumenta o presidente da FAEAC.

De acordo com Assuero, são cerca de 50 a 55 sacas por hectare que o agricultor tem de garantir para ter o adubo. Se não produzir ao menos 70 sacas estará pagando para trabalhar. “Estamos fechando os contratos para a próxima safra, de outubro, para garantir o fornecimento”, relata Veronez.

Alguns estabelecimentos tinham feito reserva para atender clientes mais assíduos, mas quem deixar para plantar de última hora pode ficar sem o fertilizante. Essa é uma situação que ninguém quer. Os produtores podem ficar desestimulados em plantar.

Como estratégia para reduzir a dependência do Brasil das importações de fertilizantes, o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Fertilizantes, nesta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto.

O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) é uma referência para o planejamento do setor de fertilizantes para os próximos 28 anos (até 2050), promovendo o desenvolvimento do agronegócio nacional e considerando a complexidade do setor, com foco nos principais elos da cadeia: indústria tradicional, produtores rurais, cadeias emergentes, novas tecnologias, uso de insumos minerais, inovação e sustentabilidade ambiental.

Atualmente, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%. Juntos, formam a sigla NPK, tão utilizada no meio rural. Dentre as culturas que mais demandam o uso de fertilizantes estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar, somando mais de 73% do consumo nacional.

Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos, mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores. Essa dependência crescente deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes.

A implantação das ações do PNF poderá minimizar a dependência externa desses nutrientes, que chegam ao país principalmente da Rússia, da China, do Canadá, do Marrocos e da Bielorússia. Estados Unidos, Catar, Israel, Egito e Alemanha completam a lista dos dez maiores exportadores de fertilizantes para o Brasil em 2021, de acordo com dados do Ministério da Economia.

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Com apoio do Sebrae, castanha do Acre é um dos destaques em feira internacional

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Produto está em processo de registro de Marca Coletiva

A Castanha-do-Brasil produzida no Acre foi destaque no estande do Sebrae Nacional durante a Anuga Select Brasil 2024, que aconteceu de 9 a 11 de abril, em São Paulo. Apoiado pelo Sebrae no Acre e Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), o produto foi apresentado pelo representante da CooperAcre, Tião Aquino.

O evento reuniu mais de 15 mil visitantes, o que fez com que o Sebrae recebesse o prêmio “Stand + Inovador”. Em apenas três dias, foi gerado um volume de negócios de mais de R$ 2 milhões em venda da castanha para o exterior, o que corresponde a 48 toneladas do produto, além de despertar o interesse de indústrias de chocolate.

A iniciativa de participação da feira integra o projeto AC – Marca Coletiva da Castanha-do-Brasil, que é fomentado pelo Sebrae Nacional e integra o projeto de Bioeconomia do Sebrae no Acre, coordenado pelo analista Francinei Santos. “O Acre foi selecionado para representar a bioeconomia da Região Norte, e essa feira foi uma grande vitrine. A nossa castanha será a primeira com Marca Coletiva, o que traz um diferencial frente às castanhas de outros estados da Amazônia”.

De acordo com Eneide Taumaturgo, chefe da Divisão de Extrativismo e Sociobiodiversidade (Dives) da Seagri, o evento proporcionou troca de experiências valiosas para os participantes. “A feira contribuiu para conhecimentos técnicos e ampliação de redes de contato que fomentarão projetos voltados às cadeias de valores produtivas do Acre. A Seagri vem trabalhando com a estruturação e inovação na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil, por meio de capacitações e boas práticas, além de atuar junto ao Sebrae na construção da Marca Coletiva para a nossa castanha”, disse.

O representante da Cooperacre, Tião Aquino, destacou a importância da participação na feira para acessar novos mercados e visibilidade ao produto. “Queremos tirar o atravessador e agregar o Pagamento de Serviço Socioambiental (PSSA) no custo final. O Sebrae também está nos ajudando na elaboração da marca coletiva e no processo de rastreabilidade”, pontuou.

No Acre, o projeto Marca Coletiva atua com sete cooperativas da Reserva Extrativista Chico Mendes, que trabalham toda a cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil. “Cerca de 90% da castanha existente aqui no estado está nessa Reserva, então a Marca Coletiva poderá ser utilizada por qualquer uma das sete cooperativas, ratificando e garantindo a personalidade e origem do produto. Com isso, poderemos ampliar a competitividade, qualidade, faturamento e o acesso a mercados”, explicou o gestor.

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VÍDEO: Polícia vai investigar abate de capivara no centro da cidade de Rio Branco

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Moradores em situação de rua abateram uma capivara no centro de Rio Branco.

Segundo informações, a ação ocorreu durante o final de semana nas proximidades do Palácio Rio Branco e ao lado da residência oficial do Bispo.

Um popular, que estava no local, registrou as imagens.

No vídeo é possível ver, que as pessoas, usaram pedaços de madeira para matar o animal.

Depois uma mulher coloca a capivara nas costas e deixa o local. O IBAMA deve apurar o caso, já que o abate de capivara é crime. A Polícia Civil também deve apurar o caso.

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TJAC participa do 11º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual

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Encontro objetiva a reflexão a respeito de temáticas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras, além de debater sobre ferramentas tecnológicas para a acelerar a transformação digital na Justiça Estadual do Brasil

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participa, de quarta a sexta-feira, 24 a 26,  do 11º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (Enastic), realizado na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O juiz Auxiliar da Presidência, Giordane Dourado e o diretor-geral (Diger) José Carlos Martins Júnior estiveram presentes representando o Poder Judiciário acreano.

O encontro objetiva a reflexão a respeito de temáticas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras no segmento, além de debater pautas relacionadas às principais ferramentas tecnológicas capazes de acelerar a transformação digital na Justiça Estadual do Brasil.

Durante três dias, profissionais do Direito e da Tecnologia da Informação debatem temas como inteligência artificial (IA) generativa, cibersegurança, tecnologias imersivas e ética na IA. As palestras mostrarão como a tecnologia e a inovação podem acelerar a transformação digital dentro do Sistema de Justiça.

O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, abriu o evento no plenário Ministro Waldemar Zveiter ao lado do desembargador Marcos Andre Chut; dos juízes auxiliares da Presidência Alberto Republicano de Macedo Junior e João Luiz Ferraz; do secretário-geral de Tecnologia da Informação (SGTEC), Daniel de Lima Haab; e do advogado Ademir Piccoli, CEO do J.EX.

“Eu não vejo um Judiciário no qual a prestação jurisdicional seja eficiente e eficaz se não investirmos maciçamente em tecnologia. O futuro da Justiça passa inegavelmente por essa modernização e pelo uso dessas ferramentas tecnológicas. O futuro, que praticamente já é o presente, caminha para uma Justiça totalmente digital”, ressaltou o presidente do TJRJ Ricardo Cardozo.

Os participantes do encontro puderam visitar a feira de tecnologia que apresentou as inovações dos patrocinadores do Enastic. Os stands foram montados no Foyer do décimo andar do Fórum Central, próximo ao plenário da abertura.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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