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Acre

Eduardo Ribeiro defende união das bancadas estadual e federal para a criação do Hospital Universitário do Acre

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O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) afirmou nesta sexta-feira, 17, que a Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) envidará todos os esforços para a construção do Hospital Universitário do Estado do Acre, o HU, durante ato público em defesa do início das obras da unidade, promovido pelos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) com o apoio de diversas entidades, sindicatos, conselhos regionais de Saúde, professores e outros parlamentares da Aleac.

O HU é uma reivindicação antiga da comunidade em saúde – tem mais de dez anos desde a concepção do projeto arquitetônico elaborado na gestão do então reitor Minoru Kinpara – , mas nunca foi incluído no plano plurianual, que destina verbas para investimentos nas instituições de ensino superior no país.

Com a sua existência, o HU poderia desafogar os atendimentos especializados nos hospitais públicos e unidades básicas de saúde, da capital e do interior, reduzir custos com o Tratamento Fora de Domicílio, o TFD, evitando também que os pacientes fiquem longe de seus familiares, além de incentivar as atividades de pesquisa em saúde e a residência médica para a comunidade acadêmica.

Sobre este último fator, Eduardo Ribeiro lembrou que o HU será de extrema relevância para a pesquisa científica nacional e mundial.

“É urgente a união de esforços para que o HU saia do papel. Trata-se de um investimento fundamental para o Acre, para a Amazônia e o Brasil. Um hospital que vai receber as nossas famílias pobres, principalmente aquelas do interior, que necessitam de tratamento, enquanto que nossos estudantes também poderão estar aprendendo e exercendo o que assimilaram, aqui mesmo, no estado. Na Aleac, vamos conversar com a base para trabalhar com emendas de bancada, todos unindo esforços para que possamos obter êxito”, pontuou Ribeiro para uma plateia de estudantes, técnicos do corpo discente da Ufac, sindicalistas, conselheiros e estudantes.

Na ocasião, a reitora da Ufac, Guida Aquino, afirmou ser este o primeiro ato pelo Hospital Universitário em quase 7 anos, e que o plano plurianual (PPL), que começa em 2024 e vai até 2027, poderá incluir os recursos para a construção da unidade no Acre, se houver vontade política da bancada acreana também em Brasília.

“Quase todos os estados do país têm um hospital nesta modalidade. E por que não o Acre?”, questiona Aquino. Segundo a educadora, se o HU já tivesse sido incluído no atual PPL que será encerrado neste ano, o custo das obras seria de R$ 252 milhões. Para serem inseridas no PPL 2024/2027, no entanto, elas ficariam orçadas em R$ 300 milhões.

“Portanto, se os nossos representantes colocarem boa vontade política, poderíamos ter algo em torno de R$ 70 milhões por ano dentro do plano plurianual e começaríamos as obras em muito breve”, acredita a reitora da Ufac.

Da parte dos estudantes, o acadêmico João Guilherme dos Santos Alves, 18 anos, do 2° período de Medicina, a mobilização desta sexta-feira foi essencial para que a sociedade e a classe política acreana observem que é “bom negócio lutar pelo hospital”. “Esperamos que todos se sensibilizem para a importância que é uma superestrutura desta para um estado pobre e carente de saúde como é o nosso”, concluiu.

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Xapuri abre inscrições para contratação de médico; salário é de R$ 10 mil

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A Prefeitura de Xapuri abrirá na próxima segunda-feira, 13 de maio, inscrições para um novo processo seletivo destinado à contratação de médico clínico geral.

O certame visa preencher uma vaga para o cargo, oferecendo uma jornada de trabalho de 40 horas semanais com remuneração mensal de R$ 10 mil.

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As inscrições podem ser realizadas até o dia 16 deste mês e os interessados devem comparecer pessoalmente à Secretaria Municipal de Pagamento e Coordenação Geral, situada na Rua 24 de Janeiro, nº 260, Centro de Xapuri. O atendimento ocorrerá das 8h às 12h e das 14h às 17h, respeitando o prazo estabelecido para as inscrições.

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O processo de seleção dos candidatos será realizado por meio de análise curricular e terá validade de um ano, contando a partir da data de homologação dos resultados finais, com a possibilidade de ser prorrogado por igual período, de acordo com as necessidades da administração municipal.

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Saúde do Acre lança campanha para aumentar estoque do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora

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A doação de leite materno é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas de bebês com baixo peso, com menos de 2,5 kg.

“Esta campanha é fundamental para garantir que os recém-nascidos tenham acesso ao alimento essencial para sua saúde e desenvolvimento. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos”.

Luana Lima

As mães interessadas em doar podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, para mais informações e orientações sobre o processo de doação.

A amamentação é essencial para os recém-nascidos, especialmente para aqueles que não podem ser amamentados pela própria mãe. Reconhecendo essa importância, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), lança nesta sexta-feira, 10, a campanha “Doe Leite Materno – Vida em Cada Gota Recebida”, em parceria com o Ministério da Saúde.

O objetivo é ampliar o estoque de leite materno na Maternidade Bárbara Heliodora, garantindo o acesso ao alimento para os bebês internados, especialmente os prematuros ou de baixo peso.

No Brasil, cerca de 340 mil bebês prematuros ou de baixo peso nascem a cada ano, e a alimentação exclusiva com leite humano é crucial para sua recuperação e saúde. Além disso, a amamentação é reconhecida como a forma mais econômica e eficaz de reduzir a morbimortalidade infantil, contribuindo para a prevenção de diversas doenças.

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Inaugurado em dezembro de 2001, na Maternidade Bárbara Heliodora, o Centro de Referência Estadual em Banco de Leite Humano do Acre conta, atualmente, com sete mamães doadoras externas e doze mães internas (que ainda estão hospitalizadas).

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Para garantir a qualidade do leite materno doado, a maternidade realiza um cuidadoso processo de pasteurização. Após a coleta, o leite é analisado quanto à presença de sujidades e sua acidez. Aprovado nessas etapas, passa pela pasteurização a 62,5°C durante 30 minutos, seguida de resfriamento. Após exame microbiológico, o leite é congelado e armazenado até sua utilização.

O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destaca a importância da doação de leite materno para salvar vidas: “Esta campanha é fundamental para garantir que os recém-nascidos tenham acesso ao alimento essencial para sua saúde e desenvolvimento. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos”.

Ingrid Taveira, coordenadora do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, enfatiza o papel da comunidade na doação de leite materno. Foto: Luan Martins/Sesacre

Ingrid Taveira, coordenadora do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, enfatiza o papel da comunidade na doação de leite materno: “As mães que se prontificam a doar fazem toda a diferença para o nosso estoque. Estamos aqui para orientar, agendar visitas e garantir que o processo de doação seja seguro e eficiente”.

A doação de leite materno é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas de bebês com baixo peso, com menos de 2,5 kg. As mães interessadas em doar podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, para mais informações e orientações sobre o processo de doação.

Como doar leite materno?

Qualquer mulher que esteja amamentando pode se tornar uma doadora, desde que esteja saudável e não tome nenhum medicamento que interfira na amamentação.

Quanto mais leite é retirado da mama, seja para o seu bebê ou para doação, mais leite será produzido. Para doar e ter mais informações, basta entrar em contato no telefone 68 99281-6564 (para ligação convencional).

A alimentação exclusiva com leite humano é crucial para a recuperação e saúde do bebê prematuro. Foto: Arquivo/Secom

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Língua de sinais caseira é tema de formação para intérpretes e tradutores de Libras em Rio Branco

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Cerca de 60 intérpretes e tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que atuam em diversas instituições de ensino da rede estadual em Rio Branco, participam durante esta semana, no Centro de Apoio do Surdo (CAS) da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), de uma formação continuada sobre língua de sinais caseira. O tema é objeto de pesquisa de Ivanete Cerqueira, doutora em Língua de Sinais Caseira e professora do curso de Letras-Libras da Universidade Federal do Acre.

Formação reuniu cerca de 60 tradutores e intérpretes de Rio Branco. Foto: Mardilson Gomes/SEE

De acordo com a pesquisadora, o estudo é fruto da observação da comunidade surda do Vale do Juruá que vive em áreas mais afastadas dos centros urbanos. “Quando o surdo vinha pra escola, ele não sabia Libras, mas observei que eles falavam uma língua diferente”, explica. 

Segundo a pesquisa de Ivanete, a comunicação desenvolvida por esses surdos é um sistema linguístico completo, com regras formatadas e até mesmo parecidas com a Libras, mas desenvolvida no âmbito familiar e que deve ser reconhecida como língua materna do indivíduo que faz uso dela.

Professora Ivanete Cerqueira ministra formação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Desse modo, quando esse surdo entra na educação básica, o ensino da Libras e da Língua Portuguesa constitui o ensino de uma segunda e terceira língua. “É preciso fazer uma ponte entre o conhecimento linguístico que essa criança traz com as línguas que se quer ensinar, para que ela possa, de fato, ser valorizada e ser vista como pessoa protagonista da própria vida”, ressalta a pesquisadora.

Para a coordenadora do CAS, Lindomar Araújo, o conhecimento transmitido aos intérpretes e tradutores coloca a rede estadual à frente na prestação do serviço aos estudantes que necessitam desse atendimento. “É um conhecimento muito específico e muito importante para quem está na ponta, atendendo o aluno”, destaca.

Tradutora e intérprete Monique Santos (à direita) recebe certificado da formação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A tradutora e intérprete Monique Santos, que trabalha há 12 anos na área, conta que a pesquisa abordada durante a formação trouxe uma nova perspectiva do ponto de vista dos alunos surdos. “Esclareceu muitas dúvidas, principalmente no ensino da Libras e do português”, avalia.

Fonte: Governo AC

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