Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cedida
Na manhã desta segunda-feira (10), Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira foram presos em flagrante pelas Polícias Militar e Civil acusados de exercício ilegal da medicina no município de Tarauacá. A dupla foi surpreendida atendendo pacientes na Colônia de Pescadores da cidade, onde cobravam um quilo de alimento não perecível por consulta e vendiam medicamentos a R$ 50,00 cada frasco.
De acordo com a Polícia Militar, denúncias levaram os agentes até o local, onde encontraram uma fila de pessoas aguardando atendimento. Em uma sala, Francisco e Enia realizavam consultas e prescreviam remédios, mesmo sem possuir registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
“Eles se identificaram como terapeutas holísticos, mas foram encontrados medicamentos em uma caixa de papelão no local. Diante das evidências, foi dada voz de prisão por exercício ilegal da medicina”, informou a assessoria da Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Militar os atendimentos eram pagos com um quilo de alimento não perecível e durante a consulta os supostos médicos receitavam medicamentos que eles mesmos vendiam no local. Foto: cedida
Após a prisão, os dois foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, onde a autoridade policial tomou as providências cabíveis. O caso chama a atenção para os riscos à saúde pública causados por práticas irregulares, e as autoridades reforçam a importância de denúncias para coibir esse tipo de atividade.
A investigação segue em andamento, e a polícia alerta a população para que busque atendimento médico apenas com profissionais devidamente registrados e habilitados.
Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cadidas