O objetivo da operação, assim como nas edições anteriores, foi tirar de circulação pessoas que praticam crimes relacionados ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes por meio cibernético em todo o Brasil.
Das residências onde foram cumpridos os mandados, em duas a polícia encontrou o armazenamento de vídeos que mostram crianças e adolescentes arquivados em memórias de computador e salvos por faixa etária. Até vídeos com a exploração da imagem de bebês foram encontrados nos arquivos.
A delegada de responsável pela operação no Acre, Elenice Frez, pede ajuda da população para coibir este tipo de crime. “Armazenar, compartilhar, disseminar imagens de crianças e adolescentes sendo abusadas sexualmente é crime e precisamos alertar a população para que nos ajude a combater isso. Essa conduta destrói a vida de crianças. Elas não vão crescer de maneira saudável como deveriam, pois elas terão sua dignidade maculada e nós, como sociedade, não é só o Estado nem a família que tem o dever de proteger essas crianças, somos todos nós. A responsabilidade também é sua e se souber de alguém que pratica esse crime, denuncie, procure uma delegacia ou ligue 181”, disse a delegada.