Diretor-presidente do IAPEN diz que presídios são escritórios do crime organizado

Ele defendeu o corte de privilégios, como o fornecimento de cigarros e lanches extras aos apenados. A reação de Lucas Gomes foi em resposta a juíza Luana Campos que liberou a entrada de alimentos durante a visita íntima. 

O diretor-presidente do IAPEN, Lucas Bolzzoni, disse que os presídios têm se tornado “escritórios do crime organizado”, com o aval do Estado “fomentados com recursos públicos. Ele garante que o corte de privilégios vai continuar dentro das unidades prisionais do Acre. A fala dele é motivada em resposta à juíza da vara de Execuções Penais Luana Campos.

“Foi o excesso de regalias que tornaram os presídios atrativos. Por vezes, grandes escritórios do crime organizado fomentados com recursos públicos. E isso vai acabar”, disse Gomes.

Em outro trecho ele rebate parte da decisão de Luana Campos que relata a ineficiência do Estado diante das necessidades dos apenados. A magistrada disse que Estado tem cobrado, entretanto, não tem sido uma via de mão dupla.

“Quando se fala em garantir lanches diversos, em dias de visita íntima, quando o Estado já oferece alimentação, ou quando se garante acesso a cigarros (a exemplo de uma determinação anterior da mesma juíza) estão se garantindo privilégios, e não direitos’, diz o presidente.

Finalizando, ele menciona que R$ 4,5 milhões são gastos mensais com alimentação aos apenados.

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Noticias da Hora