O temor do parlamentar é que, se isso não for corrigido, a primeira eleição em que a lei será aplicada à escolha de presidente, governadores, senadores e deputados estaduais e federais, não ocorra como o país deseja. Para evitar esse cenário, Mozarildo Cavalcanti já pediu à Consultoria Legislativa do Senado (Conleg) que prepare projeto de lei para evitar que políticos ‘ficha suja’ se aproveitem da falta dessa lista para se candidatarem. A ideia do senador é ver a proposta votada já em fevereiro.
– Espero que o Tribunal Superior Eleitoral, atento a essas questões, possa de fato saná-las, de forma que nós tenhamos, repito, uma eleição em 2014 que possa, de fato, ser diferente das outras eleições, já que, desta vez, teremos uma eleição para presidente e para governadores já no vigor da Lei da Ficha Limpa – disse.
Mozarildo Cavalcanti advertiu que não apenas os candidatos devem ter ficha limpa. Ele entende que os eleitores não devem se deixar levar por propagandas enganosas e sim votar com consciência para que ocorra no Brasil o que todos desejam: o fim da corrupção.
Agência Senado