Diabão é ‘estocado’ dentro de presídio e levado para UTI na Bolívia

Odílio ‘Diabão’, foi preso em Cobija (Bolívia), com uma das armas roubadas no quartel de Porvenir.

Durante este final de semana, precisamente na madrugada do dia 15 (domingo), aconteceu uma briga nas dependências do presídio de Chanchocoro, localizado na parte alta de La Paz, na Bolívia, considerado um dos piores centros correcionais da América Latina, encarcerando os considerados de alta periculosidade.

Segundo foi informado pela Defensoria Pública da Bolívia, uma briga violenta entre detentos brasileiros, resultou em vários feridos por armas brancas (facas) e estoques (armas feitas com pedaços de ferro), sendo que apenas um brasileiro levou a pior, sendo necessário sua transferência para uma unidade médica de tratamento intensivo.

A vítima seria Odilio Becerra da Costa, de 39 anos, mais conhecido como ‘Diabão’, que foi preso mês passado na cidade de Cobija, na fronteira com o Acre, acusado de estar envolvido no roubo dos fuzis de um quartel militar na cidade de Porvenir, após ser detido portando uma das pistolas levada pelos bandidos.

Odílio ‘Diabão’, também era procurado pela justiça do Acre, após fugir com cerca de mais 10 detentos do presídio Francisco de Oliveira Conde, no mês de maio. Pouco tempo depois, praticou um homicídio na cidade de Epitaciolândia, deixando outro ferido a tiros de revolver.

Sua transferência para Chanchocoro foi definida em menos de uma semana após confirmarem sua participação no roubo dos fuzis, pistolas, carregadores e munição. Foi informado que a confusão aconteceu durante a madrugada de domingo (dia 15), quando detentos brasileiros de outro pavilhão invadiu onde estava Odílio, que foi atacado e ferido por diversas vezes, sendo necessário passar por cirurgia.

O motivo teria sido uma confusão ocorrida no período da tarde com membros de um grupo rival existente dentro do presídio. Devido o acontecimento, o Ministério Público da Bolívia pediu a transferência de presos para outras unidades, afim de evitar novos confrontos.

Denunciam ainda que crimes contra dos direitos estariam sido atropelados, não garantindo a integridade dos presos, permitindo esses tipos de acontecimentos, criação de grupos de facções, torturas e extorsões, além de ser apresentado algum tipo de programa que ajude na ressocialização dos condenados.

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Publicado por
Alexandre Lima