Dia de finados na fronteira é marcado por lembranças e comércio informal nos cemitérios

Alexandre Lima, com Almir Andrade

Os cemitérios das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, localizadas na fronteira do Acre, teve seu dia atípico com muita chuva pela parte da manhã deste segundo dia de novembro. Mesmo assim, muitas pessoas não se intimidaram e foram orar e celebrar o dia de finados.

Como de costume, alguns aproveitam para ganhar um trocado limpando os túmulos com capinas e pinturas. Outros aproveitam para vender alguma coisa nas frentes dos cemitérios, nas diversas barracas que se juntam aos vendedores ambulantes que oferecem a tradicional coroa de flores e velas aos visitantes. Desta forma, se criam um comércio informal para poder faturar algum trocado.

Ao contrário dos anos anteriores, cerca de 80% dos vendedores de flores, velas, terços e outras lembranças, foi de pessoas de origem boliviana. Alguns desses, já vem trabalhando com o dia de finados a mais de três anos, mas reclamam da pouca procura como antigamente.

Em alguns casos, algumas pessoas aproveitam para conseguir fundos para a realização de eventos nas paróquias, enquanto colocaram em prática, o que aprenderam a fazer na reciclagem e criar flores para conseguir uma renda extra e investir no negócio que pretende montar.

Se estima que a visitação possa ter chegado próximo a cinco mil pessoas nos dois cemitérios da fronteira.

Veja a vídeo reportagem com Almir Andrade.

 

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Alexandre Lima