O presidiário Rafael da Silva Campos foi condenado pelo assassinato do detento Edivan da Silva Dias, ocorrido em agosto do ano passado. A decisão foi proferida pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que acatou a denúncia do Ministério Público do Acre. Marcelo Maia da Costa, também acusado, foi absolvido após o pedido do Promotor de Justiça Carlos Pescador.
O julgamento dos dois réus ocorreu nesta terça-feira, 9, no Fórum Criminal de Rio Branco. Durante o processo, o promotor Carlos Pescador, com base nas provas apresentadas, solicitou a condenação de Rafael Campos e a absolvição de Marcelo Maia. “O Rafael é réu confesso. No meu entendimento, o Marcelo foi obrigado a assumir a autoria do crime, já que era recém-chegado ao presídio”, afirmou o promotor.
Edivan da Silva foi morto com pelo menos 30 golpes de estoque (arma de fabricação caseira) na saída para o banho de sol, no pavilhão “K” do Presídio Francisco de Oliveira Conde, em 31 de agosto do ano passado.
O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri aceitou a tese do Ministério Público do Acre. Marcelo Maia foi absolvido, enquanto Rafael Campos foi sentenciado a 21 anos de prisão. O réu, que já cumpre uma pena de 50 anos e 11 meses pela morte do policial penal Romário Alexandrino, teve o direito de recorrer da sentença negado.
A defesa de Rafael Campos ainda pode recorrer da sentença.