Há pouco mais de 40 anos a designer chinesa naturalizada brasileira, Chu Ming Silveira, criou o orelhão, que se tornou um ícone no Brasil.
No entanto, com o advento da telefonia celular, os telefones públicos estão cada vez sendo menos usados e correm o risco de desaparecer.
Esse não é um fenômeno ímpar do Brasil, e a cidade de Nova York promoveu uma competição para estimular o desenvolvimento dos telefones públicos.
Segundo Rachel Haot, funcionária do departamento digital da prefeitura da cidade, o motivo por trás da competição é o fato de as pessoas estarem mudando a maneira com a qual se comunicam.
Ela acrescenta que os telefones públicos, tão necessários no passado, estão caindo em desuso, mas ao mesmo tempo eles continuam importantes em situações de emergência.
Ela cita o caso do furacão Sandy, em que as pessoas voltaram a usar os telefones públicos já que eles não pararam de funcionar.
A designer Jennifer Sage acredita que os telefones públicos têm um grande potencial para melhorar e simplificar a vida nas ruas. Eles podem oferecer informações sobre o tráfego, sobre aluguel de bicicletas, chamar táxis e serviços de emergência, oferecer mapas e detalhes históricos dos bairros onde se encontram.
O designer Luis Bustamante afirma que os telefones públicos deverão ter uma boa capacidade para se adaptar a necessidades futuras e também deverão complementar a área em que estão inseridos.
BBC