Desfile cívico em Rio Branco é marcado por diversas manifestações

Durante o tradicional Desfile da Independência, realizado na manhã deste sábado, 07, na avenida Amadeo Barbosa, em Rio Branco, diversos manifestantes aproveitaram o ensejo para protestar por suas respectivas causas.

Divulgadores da Telexfre pediram a liberação das atividades da empres. De acordo com a investidora Suellen Carlos, a empresa trouxe estabilidade financeira para muitas famílias e o bloqueio, imposto pela Justiça acreana, coloca em risco o sustento de muitas pessoas. “Estamos todos reunidos aqui para dizer que não vamos desistir do marketing multinível. A telexfree representa a renda financeira de muitas famílias, logo, nos sentimos prejudicados com este bloqueio. É lamentável ver famílias tendo que se desfazer de seus bens para pagar dívidas. Reivindicamos por independência financeira”, disse.

Agentes da Polícia Federal, com uma faixa alertando que “o crime organizado não respeita fronteiras, respeita uma Polícia Federal forte”, reivindicaram pela reestruturação da PF, melhores condições de trabalho e o reconhecimento das funções de nível superior que são desempenhadas por agentes, escrivães e papiloscopistas.

Manifestantes do movimento do Dia do Basta também marcaram presença no desfile cívico e protestaram contra a corrupção, pelo fim do voto secreto, pensão vitalícia para ex-governadores.

O estudante David Soares, da coordenação do movimento Dia do Basta, ressaltou que o dia de hoje é mais para se fazer análises do que comemorar a independência. “Os motivos de estarmos aqui são os mais diversos, desde a indignação com relação às pessoas liberadas na Operação G7 até a reivindicação pelo fim do exame da OAB. Hoje fazemos a seguinte interrogação: Independência de quem? Isso nos move a repensar de que forma queremos que o nosso país se construa e se desenvolva. Estamos insatisfeitos”, diz.

Os manifestantes só entraram na Avenida Amadeo Barbosa depois que o desfile oficial terminou.

O governador do Acre, Sebastião Viana (PT-AC), deu apoio ao manifesto da Polícia Federal, mas criticou parte das manifestações. “A gente não pode incomodar. Eu não faço isso com ninguém, mas se eles acham que essa é a atitude, a gente tem que respeitar a democracia”, disse.

Da redação, com ac24horas

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Publicado por
Alexandre Lima