Desemprego no Acre bate recorde e chega a 17,1%

A Tribuna

A taxa de desemprego no Acre chegou a 17,1% e é recorde, acima da taxa nacional que apresentou também crescimento pata 14,6% no trimestre de julho a setembro de 2020.

Foram os números m mais altos da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,3 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre de abril a junho (13,3%) e 2,8 p.p. frente ao trimestre julho a setembro de 2019 (11,8%).

A população desocupada (14,1 milhões de pessoas) subiu 10,2% (mais 1,3 milhão de pessoas) frente ao 2ª trimestre (12,8 milhões) e subiu 12,6% (1,6 milhão de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (12,5 milhões).

A população ocupada (82,5 milhões) chegou ao patamar mais baixo da série histórica e caiu 1,1% (menos 880 mil) frente ao trimestre anterior e 12,1% (menos 11,3 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.

O nível de ocupação (47,1%) foi o mais baixo da série, caindo 0,8 p.p. frente ao trimestre anterior e 7,7 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.

A taxa composta de subutilização (30,3%) é recorde da série, subindo 1,2 p.p. em relação ao 2ª trimestre (29,1%) e 6,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (24,0%).

A população subutilizada (33,2 milhões de pessoas) subiu 3,9% (mais 1,2 milhões) frente ao trimestre anterior e de 20,9% (mais 5,7 milhões) contra o mesmo trimestre de 2019.

A população na força de trabalho (96,5 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 9,2% (menos 9,8 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

A população fora da força de trabalho (78,6 milhões) atingiu o maior nível da série histórica, com altas de 1,0% (mais 785 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 21,2% (mais 13,7 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.

A população desalentada (5,9 milhões) é recorde da série, com alta de 3,2% (mais 183 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 24,7% (mais 1,2 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.

O percentual de desalentados na população na força de trabalho ou desalentada (5,7%) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 1,5 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 29,4 milhões, caiu 2,6% (menos 788 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,2% (menos 3,7 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9 milhões) aumentou 4,3% (mais 374 mil pessoas) frente ao 2º trimestre e 23,9% (menos 2,8 milhões) ante o mesmo trimestre de 2019.

O número de trabalhadores domésticos (4,6 milhões) caiu 2,2% (menos 102 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 26,5 % (menos 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019 (4,2%).

A taxa de informalidade chegou a 38,4% da população ocupada (ou 31,6 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 36,9% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.554) no trimestre terminado em setembro ficou estatisticamente estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.519) e subiu 8,3% contra o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.359).

A massa de rendimento real habitual (R$ 205,3 bilhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 4,9% (menos R$ 10,6 bilhões) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

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