“Estamos falando da prestação de um serviço extremamente importante que são os primeiros socorros em casos de emergência”, disse o tucano.
Gina Menezes, da ContilNet Notícias
Durante a manhã de terça-feira (10), o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para denunciar supostas irregularidades no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estaria funcionando com poucos motoristas – alguns sem o preparo adequado -, através de serviço terceirizado, enquanto há 18 aprovados em concurso público com curso de formação na área, que não foram chamados para assumir os respectivos cargos.
De acordo com o deputado tucano, há indícios de uma suposta manobra que dificulte a contratação dos aprovados e já formados pelo curso que o cargo de motorista de ambulância existe.
Ele ressalta que uma prestação de serviço fundamental está sendo negligenciada e acabando por cair nas mãos de poucas pessoas, algumas sem qualificação.
“Estamos falando da prestação de um serviço extremamente importante que são os primeiros socorros em casos de emergência; as pessoas não podem neglicenciar. Se existe efetivo qualificado, devidamente aprovado em concurso público, por que não contratar?”, questionou.
A denúncia do deputado tucano encontra eco nos concursados que ainda não foram chamados para assumirem as vagas para as quais foram aprovados. José Eregílson de Souza, um dos aprovados no concurso, diz que lamenta que a Secretaria Estadual de Saúde não os contrate.
“O ruim é imaginar que tem gente trabalhando dobrado; claro que para receber dobrado, a pessoa faz mesmo, e nós entendemos isto, mas o que aprendemos no curso é que o serviço exige dilgência, cuidados, e qualquer pessoa que passe muito sem dormir corre o risco de colocar a vida alheia dos outros em risco, quando está ao volante”, diz.
A reportagem da ContilNet Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde e foi informada que até o mês de abril haverá chamadas de contratações.
A assessoria negou, ainda, que haja sobrecararga de trabalho. “Não há reclamações neste sentido, desconhecemos este assunto”, informou Diego Tenuti.