“Quero dizer que o Estado do Acre até 1999 o ICMS da luz era 17% e quando o PT assumiu rapidamente ele aumentou para 25%. E pode chegar a 41%. Já lutamos, já entrei com um anteprojeto. A deputada Eliane fez uma luta e passamos 20 dias com uma barraca no terminal para fazermos um abaixo-assinado. Agora já querem aumentar o ICMS da luz de novo. Está difícil”, lamentou o deputado.
Chagas Romão questionou, também, o aumento do preço cobrado nos combustíveis. Ele citou o exemplo uma família que ganha dois salários mínimos e tem um automóvel. Para ele certamente haverá privações para a utilização do veículo.
“A gente só se depara com aumentos. A gasolina aumenta todo dia. Como é que uma pessoa que ganha dois salários vai manter um carro?”, disse o parlamentar.
Outro assunto tratado pelo peemedebista diz respeito ao possível sumiço de 620 toneladas de milho de um silo em Brasileia. Ele contestou o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), que teria explicado que o governo do Estado não administra a unidade de armazenagem de grãos.
“Como é que somem 600 toneladas de milho e ninguém sabe de nada? Isso é um absurdo. Quero contestar o líder do governo, deputado Daniel Zen, quando afirma que o governo não é responsável. O governo é responsável sim! Isso virou brincadeira. Quem tem que resolver isso é o governo. Cancelar contrato com a cooperativa, algo tem que ser feito”, considerou ele.
José Pinheiro
Agência Aleac
