Deputado Antonio Pedro cobra reforma na Escola Barbara Vieira de Santana

O deputado estadual Antonio Pedro (DEM), em pronunciamento na Assembleia legislativa do Acre (Aleac), na sessão de terça-feira, 21, reivindicou melhorias na Escola Barbara Vieira de Santana, localizada na comunidade rural Vai Quem Quer, no município de Xapuri.

Ele pontua que a estrutura física daquela unidade escolar precisa de uma reforma urgente. “O estado da escola é critico e precisa ser reformado. A parte hidráulica está toda deteriorada. Não existe ninguém responsável pela manutenção e limpeza do local. Quem normalmente faz esse trabalho são os pais dos alunos. Um completo absurdo jogar essa responsabilidade nas costas daquelas pessoas”, disse o parlamentar.

Antonio Pedro frisou ainda a falta de merendeiras na escola. “Quem faz o lanche dos alunos são os pais, ou seja, quem tem tomado de conta são eles e não o órgão público, que é o verdadeiro responsável pelo local. Não tem como ficar calado diante disso”, disse.

O parlamentar salientou ainda que apresentou um requerimento a mesa diretora da Casa solicitando a realização de uma Audiência Pública no Alto Acre a fim de discutir os incentivos no setor produtivo.

Ele cita que produtores de leite estariam tomando a decisão de retornar a Capital devido à dificuldade em vender as produções derivadas do leite.

“Esses dias conversei com o Zezé. Ele saiu da cidade para o campo em busca de uma vida melhor, porém, já está pensando em voltar, pois, segundo ele, não está conseguindo sustentar a família. Isso só ocorre devido à falta de incentivo nessa área”.

Antonio Pedro pontuou que outra dificuldade enfrentada pelos produtores é a trafegabilidade nos ramais. “Não tem ramal, como irão escoar o que produzirem?”, questionou.

Para o deputado, as dificuldades só correm devido à falta de investimento e incentivo do governo. “Tem gente que diz que o governo incentiva a produção no Acre. Não creio. Fiz uma pesquisa recentemente e vi que o nosso estado não produz nem 100 mil litros de leite por dia. Rondônia, por exemplo, em 2016, produziu mais de dois milhões. Falta política de incentivo aos produtores”, finalizou.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima