O deputado Antônio Pedro (DEM) destacou que durante realização da audiência pública realizada em Brasileia, na quinta-feira, 27, onde debateu a prevenção e repressão aos crimes fronteiriços, recebeu inúmeras reclamações da população. Ele ressaltou que em conversa com o superintendente da Polícia Federal teve conhecimento de que o número de policiais é insuficiente para realizar a guarnição na fronteira.
“O superintendente da Polícia Federal me falou que o efetivo é muito pequeno para fazer a guarnição daquela cidade. Ele informou que se faz necessário a contratação de duzentos agentes para realizar um serviço melhor para a população de Brasileia. Essa escassez tem proporcionado o aumento de roubo de motos e carros na fronteira foi uma das reclamações que recebi, as pessoas estão assustadas com a violência na região. A população se sente insegura e não é para menos”, disse.
Outra reclamação da população de Brasileia, de acordo com o deputado, é com relação a falta de um centro prisional. “Algumas mães me pediram para fazer essa reivindicação nesta tribuna. No Alto Acre existem muitas mães que mensalmente se deslocam para a capital para visitar seus filhos. Elas me disseram que quando os filhos saem em determinadas datas eles não podem ir para Brasileia porque não existe monitoração de tornozeleira lá”, disse.
Antônio Pedro também comentou a audiência pública que foi realizada em Xapuri, semana passada. Ele informou que durante o encontro os moradores do município solicitaram a construção da ponte para ligar a cidade à comunidade da Sibéria.
“Há mais de trinta anos que a população de Xapuri cobra a construção dessa ponte e ainda não se viu nenhum projeto sobre essa obra tão sonhada. A finalidade não é embelezar a cidade. A ponte servirá para facilitar o dia a dia dos moradores daquela região. Outra reivindicação da população é com relação à balsa, eles querem que a mesma realize o atendimento 24 horas, mas sabemos que isso é mais difícil de acontecer. Pelo menos o prefeito de Xapuri garantiu que a catraia funcionará 24 horas”, informou. (Assessoria Parlamentar)
