Denunciados pelo MPAC são condenados a mais de 60 anos de prisão por envolvimento em homicídio

 

Em julgamento realizado nesta quinta-feira (05), o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) obteve, junto à 1ª Vara do Tribunal do Júri, a condenação de Camila Cristine de Souza Freitas e José Natanael Aquino Duarte pela morte da jovem Késia Nascimento da Silva, ocorrida em janeiro de 2020. Atuou no júri o promotor de Justiça Carlos Pescador.Conforme a denúncia do MPAC, a vítima integrava uma organização criminosa e vinha estreitando relações com pessoas da facção rival. Diante da guerra travada entre os dois grupos pelo domínio do tráfico de drogas e outros delitos graves, os faccionados resolveram submetê-la ao julgamento do “quadro resumo disciplinar” da facção.

Ela foi levada até a presença dos executores do crime, e posteriormente, até a margem do rio Acre, onde foi decapitada e esquartejada. A ré Camila Cristine foi apontada como uma das faccionadas que conduziram a vítima até o local, enquanto José Nataniel como um dos integrantes do “tribunal do crime”, que manifestou consentimento com o assassinato de Késia.

A dupla foi condenada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e por integrar organização criminosa. Camila foi condenada a uma pena de 32 anos, 9 meses e 10 dias; José Natanael recebeu uma pena de 27 anos, 9 meses e 10 dias, todos em regime inicial fechado.

Dos denunciados pelo MPAC pela participação no crime, outros quatro foram julgados em dezembro de 2021 e condenados a penas que, somadas, chegam a mais de 110 anos de prisão. Dois ainda serão julgados e uma está desaparecida.

Agência de Notícias do MPAC

 

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Agência de Notícias do MPAC