Demissões: procurador diz que momento não é de desespero e pede calma

“As pessoas têm que ter tranqüilidade. Ainda teremos muito trabalho pela frente”, afirmou o procurador.

Gina Menezes, da Agência ContilNet

O comitê formado para representar os 11 mil servidores acreanos ameaçados de demissão, se reuniu com o procurador geral do Estado, Rodrigo Neves, na manhã de segunda-feira (27).

Na pauta da reunião, realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), estava a continuação das reuniões com sindicatos e associações que procuram uma saída jurídica que impeça a demissão destes servidores.

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Moisés Diniz (PCdoB), um dos membros do comitê, conduziu a maior parte da reunião/Foto: Agência ContilNet

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Moisés Diniz (PCdoB), um dos membros do comitê, conduziu a maior parte da reunião que teve como ponto-chave a explanação jurídica do procurador Rodrigo Neves.

Para os presentes, representantes de classe como Raimundinho Correia, presidente do Sindicato dos Profissionais Técnicos do Acre (SPATE), reuniões como esta ocorrida às 9 horas de segunda-feira são importantes para esclarecer pontos pouco claros.

“Precisamos saber como fica o caso dos aposentados e dos que foram contratados depois de 88”, diz.

Atentamente, depois de ter respondido todas as perguntas, o procurador Rodrigo Neves discorreu sobre os trâmites da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3609, que determina que os servidores contratados sem concurso público sejam demitidos, e falou, sobretudo, a respeito dos prazos e dos chamados “remédios jurídicos” para amenizara situação.

“As pessoas têm que ter tranqüilidade. Ainda teremos muito trabalho pela frente”, afirmou.

De acordo com os dirigentes do comitê, eles continuarão acompanhado os trâmites judiciais do caso e não descartam um protesto mais radical, caso seja necessário.

 

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Publicado por
Alexandre Lima