Candidato ao governo do Acre pelo partido Agir, professor fala com exclusividade ao ge sobre o que pensa para o esporte acreano caso seja eleito no dia 2 de outubro
O professor Davidl Hall, 32 anos, foi o segundo entrevistado da Rádio CBN Amazônia Rio Branco na rodada de entrevistas que está sendo promovida com os candidatos ao governo do Acre no decorrer desta semana e que se estende até a próxima terça-feira (30).
Presente no complexo de comunicação da Rede Amazônica Acre na manhã desta terça-feira (23), o político conversou com exclusividade com o ge sobre os planos para o esporte, caso seja eleito no dia 2 de outubro.
David Hall, professor e candidato ao governo do Acre pelo Agir — Foto: Divulgação/Agir
Entre outros pontos, destacou que vê o esporte como fundamental para a sociedade, mas inicialmente não tem como objetivo criar uma secretaria específica para cuidar do tema.
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Apesar disso, garante que pretende trabalhar para valorizar cada modalidade e atleta contando com o auxílio de pessoas ligadas diretamente ao esporte, que tenham conhecimento de causa. Confira as principais declarações:
– O esporte é fundamental na vida de um jovem. Sei disso porque sou professor de alunos do ensino médio e é uma saída pra que o jovem não entre no mundo da criminalidade. Então, o esporte é algo que precisa ser valorizado, que infelizmente foi negligenciado pelo governo atual e por governos passados. O esporte vem a cada governo perdendo o seu espaço.
– Acho fundamental a gente retomar os cuidados com as quadras em vários bairros, não só da capital Rio Branco, mas nos municípios, estão abandonadas. Vejo que ocorre muito a falta do amparo do poder público para que nossos atletas possam viajar, possam representar o nosso estado em outros locais em competições em todas as modalidades de esporte. E é muito ruim. Já me deparei com situações de ver atletas da área do jiu-jitsu, por exemplo, pedindo dinheiro em sinal de trânsito para poder arrecadar recursos para viajar. Como futuro governador do Acre isso não vai mais acontecer.
– Não sei se deveremos necessariamente ter uma secretaria específica dedicada ao esporte, mas, sem sombra de dúvidas, pessoas da área engajadas e recursos específicos só pra cuidar do esporte. Acho que o governante tem esse papel de incentivar, não necessariamente ele precisar ter que cuidar de tudo, ter que todos os gastos em cima do governo, mas ele é sem sombra de dúvidas um grande intermediador com a iniciativa privada, que pode dar o apoio e suporte necessário nessa parceria público-privada pra fazer os investimentos necessários. Acho que mais fundamental que ter uma secretaria e ter a importância verdadeiramente com a pasta. Se for possível, dentro da Secretaria de Educação um departamento forte, consolidado, com pessoas engajadas que são do ramo, porque a gente vê muita indicação de pessoas que não têm relação com a área.
– Gostaria de ver os clubes profissionais representando o nosso estado e boa parte desse sucesso depende também do poder público. Nem sempre o governo vai poder arcar com todas as despesas, mas sendo um mediador, sendo um interventor que, pelo menos, procure fazer as parcerias com a iniciativa privada.
– As demandas são as mesmas. Por incrível que pareça, os problemas sempre esbarram na falta das estruturas adequadas para a prática do esporte na cidade, quadras deterioradas, abandonadas, isso é uma parte. E a outra parte é quando os profissionais se destacam e não têm condições para poder dar o próximo passo.