De acordo com o boletim, o Acre confirmou 16.403 casos positivos da doença e 77 mortes entre 2023 e 2025. Foto: captada
Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) coloca Cruzeiro do Sul como o segundo município com o maior número de óbitos por Covid-19 desde o início de 2023. O boletim epidemiológico, atualizado até 16 de agosto de 2025, registra 10 mortes na cidade, atrás apenas da capital Rio Branco, que contabilizou 42 óbitos.
No total, o estado confirmou 16.403 casos positivos e 77 mortes pela doença no período. Enquanto seis municípios — Acrelândia, Jordão, Porto Acre, Senador Guiomard, Santa Rosa do Purus e Porto Walter — não registraram nenhum óbito, outros apresentaram números significativos, como Tarauacá e Sena Madureira (4 cada), Feijó, Xapuri e Marechal Thaumaturgo (2 cada).
Rio Branco: 42 mortes
Cruzeiro do Sul: 10
Tarauacá: 4
Sena Madureira: 4
Feijó: 2
Xapuri: 2
Marechal Thaumaturgo: 2
Já cidades como Bujari, Capixaba, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Mâncio Lima e Rodrigues Alves registraram ao menos uma morte no mesmo intervalo.
No estado, a taxa de letalidade ficou em 0,5%, e o coeficiente de mortalidade alcançou 8,6 óbitos por 100 mil habitantes. Bujari apresentou os maiores índices proporcionais, com 7,5% de letalidade e 28,8 mortes por 100 mil habitantes.
Segundo a Sesacre, 67,5% das mortes ocorreram em pessoas acima de 60 anos, sendo que 64,9% dos óbitos estavam associados a comorbidades como hipertensão, cardiopatias e diabetes. Outros 35,1% não apresentavam registro de doenças prévias.
Acrelândia, Jordão, Porto Acre, Senador Guiomard, Santa Rosa do Purus e Porto Walter.
Faixa etária: 67,5% tinham mais de 60 anos
Comorbidades: 64,9% apresentavam doenças pré-existentes (hipertensão, cardiopatias, diabetes)
Saúde prévia: 35,1% não tinham registro de comorbidades
Total de casos: 16.403 confirmados no período
Taxa de letalidade no estado: 0,5%
Coeficiente de mortalidade: 8,6 óbitos por 100 mil habitantes
Maior letalidade: Bujari registrou 7,5% (maior índice proporcional)
A secretaria reforça a importância da dose de reforço para idosos e imunossuprimidos, além de manter vigilância para possíveis novas variantes.
O relatório destaca que a campanha de imunização e a manutenção de medidas preventivas foram decisiva nos casos graves em comparação com 2020-2022. Foto: captada
O estudo revela que a grande maioria das mortes (67,5%) ocorreu em pessoas acima de 60 anos, e a presença de comorbidades como hipertensão e diabetes foi um fator relevante em 64,9% dos óbitos. A Sesacre atribui a redução de casos graves e mortes, especialmente em comparação com o início da pandemia, à efetividade da vacinação e às medidas de prevenção.