Ao receber a denúncia do Ministério Público do Acre, contra Natanael Oliveira, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz, escreveu que a materialidade do crime evidencia-se pelo laudo de exame cadavérico.
Enquanto, os indícios de autoria, pelos depoimentos das testemunhas e ainda pela confissão do acusado durante o interrogatório.
Com a decisão, Natanael Silva Oliveira passou de acusado para réu pelo assassinato do Adriano Barros Cataiana de 15 anos, morto com um tiro na cabeça.
O ex-padrasto do estudante vai responder ação penal, que é produção de provas no âmbito da justiça, por homicídio qualificado com os agravantes de motivo torpe e recuso que dificultou a defesa do ofendido.
Natanael Oliveira, foi quem executou com um tiro na cabeça o estudante Adriano Barros Cataiana.
O crime aconteceu na tarde de 12 de julho deste ano, no interior de um ônibus em Rio Branco.
O adolescente seguia para escola, quando Natanael embarcou no coletivo e na rua Luiz Moreno, no Tancredo Neves. Na sequência, o criminoso aproximou-se, é efetuou um tiro, com uma arma de fogo de fabricação artesanal, na cabeça do estudante.
Depois o autor do crime desceu do ônibus e fugiu.
Mas dois dias depois, Natanael Silva foi preso por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Os agentes conseguiram ainda encontrar a arma utilizada no crime, que estava enterrada em um terreno, próximo ao local do crime.
Consta na investigação que o assassinato foi motivado por vingança. Natanael não aceitava o fim do relacionamento e decidiu matar o filho da ex-mulher.
O réu terá o prazo de 10 dias para responder à acusação.
Ainda na decisão, o juiz Alesson Braz manteve a prisão preventiva de Natanael Oliveira.
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