Coveiro diz já enterrou 7 vítimas de covid em um dia no Acre: “Período difícil”

O profissional disse ainda que dos 10 coveiros que atuam em Rio Branco, três contraíram a doença

Marcos Coveiro diz que foi um período difícil/Foto: Cedida

SAIMO MARTINS

O coveiro José Marcos (Marcos Coveiro), declarou neste feriado de Dia de Finados, que no pico da pandemia do coronavírus, iniciado em março, ele e seus companheiros, chegaram a enterrar cerca de 7 corpos de vítimas da doença.

Marcos trabalha no maior cemitério público de Rio Branco, o São João Batista.

“No auge da pandemia, teve dia que a gente enterrou 7 pessoas, alguns já na parte da noite, foi um período difícil. Mas, no geral era de 5 a 6 corpos enterrados”, explicou.

Segundo ele, a maior dificuldade enfrentada nessa fase, foi o medo da contaminação com a doença.

O coveiro destacou ainda que dos 10 coveiros que atuam na capital, ao menos três, já contraiu a doença. “Eu peguei, perdi o olfato e paladar, mas graças a Deus estou vivo”, encerrou.

Em todo o Acre, o número de infectados subiu de 30.796 para 30.951 nas últimas 24 horas. Já o número oficial de mortes por covid-19 é de 693.

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