Os corpos dos três bolivianos mortos e esquartejados que foram encontrados na noite desta terça-feira (9) em Itaquaquecetuba estavam enrolados em sete camadas de plástico e separados em três malas grandes, uma caixa e dois pacotes. A informação é do tenente Maurício Magalhães, da 2ª companhia da cidade, que comandou a operação de buscas.
Junto com os pacotes, havia ainda um serrote que o tenente acredita ter sido usado para mutilar os corpos. “Eles estavam serrados ao meio e muito bem lacrados, com sete camadas de plástico, tanto que quando chegamos ao local não era possível sentir cheiro algum”, afirmou ao G1em entrevista por telefone.
Os corpos são do casal Jesus Reynaldo Condori Sanizo, de 39 anos, e Irma Morante Sanizo, de 38 anos, e de Gian Abner Morante Condori, de 8 anos, filho deles. Eles estavam na casa dos fundos de um imóvel na rua Serra Formosa, no Conjunto Habitacional Dona Escolástica.
A família estava desaparecida desde 23 de dezembro. A Polícia Federal no Brasil já estava investigando o desaparecimento depois de ter sido comunicada por parentes que moram na Bolívia.