Corinthians ameaça não jogar o Brasileirão se torcida for liberada apenas no RJ

Em sua conta no Twitter, Sanchez afirmou que, caso a volta do público aos estádios para os times da Série A seja apenas no Rio de Janeiro, o Corinthians não entrará mais em campo.

Paula Bezerra, da CNN, em São Paulo

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, se posicionou contra a possível volta de torcidas durante os jogos do Campeonato Brasileiro que serão disputados no Rio de Janeiro.

Por meio de sua conta no Twitter, Sanchez afirmou que, caso a volta do público aos estádios para os times da Série A seja apenas no Rio de Janeiro, o Corinthians não entrará mais em campo.

“O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios, se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade”, diz o tuíte. “Se não forem as mesmas condições para todos, não entraremos em campo”, conclui o presidente.

A declaração do líder do clube ocorreu após um pronunciamento de Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (18), Crivella disse que o jogo do Flamengo contra o Athletico Paranaense, no dia 04 de outubro, realizado no Maracanã, poderá ter público. A disputa marcará a 13ª rodada do campeonato Brasileiro.

Segundo o prefeito, será autorizado um terço da capacidade do estádio do Maracanã, algo como 20 mil torcedores. Para Crivella, a liberação de torcedores no estádio é uma medida para diminuir a ida dos cariocas às praias. “Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracarã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro”, afirmou.

Apelo à CBF

Segundo o prefeito Marcelo Crivella, o decreto autorizando o público no Maracanã será publicado no dia 1º de outubro, no Diário Oficial. A prefeitura também afirmou que, apesar da liberação, determinará que as partidas aconteçam em horários alternativos, para tentar evitar a aglomeração nas praias.

Em encontro realizado a portas fechadas na última sexta-feira, no Riocentro, foram apresentados os protocolos para o retorno gradativo do público, como uso obrigatório de máscara, distanciamento social, venda de ingressos pela internet e ocupação de apenas 30% de cada setor.

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Publicado por
Marcus José