Cooperacre em Brasileia supera safra de 50 mil latas de castanha este ano

Por Fernando Oliveira com imagens de Alexandre Lima e David Ceará

 

Além da compra de 60 toneladas de borracha, industrializar e vender 6 toneladas de polpas de fruta por mês.

Após um período mais crítico da pandemia, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), localizada em Brasileia, na fronteira do estado do Acre, conta com a nova filial Coopaeb (Cooperativa Extrativista de Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia) que atende mais 360 extrativistas dos três municípios.

Foi registrado neste ano que está com a compra de castanha em alta desde o início do ano. A cooperativa superou as expectativas da safra logo no início de março, comprando mais 50 mil latas de castanha por enquanto.

O valor da lata em janeiro chegou a R$ 85 reais e até meados deste trimestre, caiu para R$ 48 reais, registrando uma relevante queda nas exportações do produto industrializado para outras regiões do país.

Toda a produção comprada de castanha da região de fronteira, é levada para sede da Cooperacre localizada na capital Rio Branco para o processamento, beneficiamento e exportação do produto, símbolo do extrativismo da nossa Amazônia para outros estados brasileiros.

Já a antiga usina de beneficiamento de castanha da Cooperacre em Brasileia, dará espaço para industrialização de café do próximo ano. Os extrativistas iniciam a coleta de castanha na floresta de janeiro a março. Em algumas regiões, no mês de dezembro, quando ainda as castanheiras estão começando a soltar os ouriços ou como costuma chamar “coco de castanha”.

Acompanhe a entrevista com o presidente e gerente administrativo da cooperativa no em Brasileia José Rodrigues de Araújo e Régis Teixeira.

As imagens são de Alexandre Lima e David Ceará.

 

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Alexandre Lima