Conselheiro do B13 é executado com 15 tiros em frente de UPA por trair a facção criminosa

Populares ao verem o homem ferido, levaram a vítima para dentro da Unidade de Saúde para receber atendimentos.

Por Davi Sahid

A onda de violência não cessa e a vigésima segunda morte foi registrada nos primeiros 16 dias do ano no Acre. O Conselheiro do Bonde dos 13, Antônio José de Oliveira, vulgo “Japonês” foi executado com 15 tiros na noite desta quinta-feira (16) na porta de entrada da UPA da Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da polícia, “Japonês” teria ido deixar um amigo para receber atendimento na UPA, ao chegar na frente da unidade de saúde, membros da própria facção Bonde dos 13, o abordaram e de posse de armas de fogo efetuaram vários tiros. Antônio foi atingido pelo projeteis na região do peito, abdômen, braço e nas costas. No momento da ação dos criminosos a porta da unidade de saúde foi quebrada e várias pessoas que estavam na recepção do hospital entraram em desespero e correram ao escutar os tiros. Nenhum paciente saiu ferido no ataque dos faccionários.

Populares ao verem o homem ferido, levaram a vítima para dentro da Unidade de Saúde para receber atendimentos. A ambulância do Samu foi acionada, mas quando os paramédicos ao chegaram ao local, Antônio já se encontrava morto.

Segundo informações repassadas a reportagem, “Japonês” era conselheiro da facção responsável de recolher as taxas que os comerciantes pagam a organização criminosa, ele teria se apropriado do dinheiro e não repassou aos outros líderes da facção. O conselho geral do B13 se reuniu e decidiu que “Japonês” seria executado por trair a organização.

A área foi isolada pela Polícia Militar para os trabalhos dos peritos em criminalística. O corpo de “Japonês” foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.

Agentes de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já iniciaram as investigações em busca de identificar os autores do crime.

Informações repassadas dão conta que “Japonês” teria traído sua facção, ao usar recursos da organização para fins próprio.Por isso, a direção decidiu por sua morte e dois homens foram encarregados de efetuarem vários disparos na unidade de saúde. O conselheiro veio a óbito no local do crime. Os criminosos fugiram após o homicídio.

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ac24 Horas