A ideia da Conmebol de imitar a Uefa, e fazer uma final só da Libertadores e da Copa Sul-Americana. tem sido um fracasso.
Ao contrário do que acontece com a Champions League.
Como aconteceu há três semanas, em Córdoba, na Argentina, quando o São Paulo perdeu a decisão da Sul-Americana, para o Independiente del Valle, a situação está vexatória em Guayaquil, no Equador.
Apenas 11 mil ingressos foram vendidos para a final da Libertadores, entre Flamengo e Athletico Paranaense. A capacidade do estádio Monumental Isidro Romero Carbo é de 59 mil pessoas. Ou seja, ainda há 47 mil ingressos à disposição.
Falta apenas uma semana para o jogo.
Está claro que para os equatorianos não interessa dois brasileiros jogando uma decisão.
Assim como os argentinos mostraram que um brasileiro e um equatoriano lutando na final da Sul-Americana não despertou atenção. Tanto que o estádio em Córdoba não chegou nem a um terço de sua lotação.
A organização teve de liberar lugares centrais, que eram focados pela televisão.
Na final da Libertadores, a situação é constrangedora.
A ponto de a Conmebol resolver doar ingressos.
Ou seja, os sócios do Barcelona de Guayaquil que comprarem um ingresso, ganharão outro, de graça.
Deverá haver também distribuição de entradas para patrocinadores e estudantes.
Vale tudo para o estádio não ficar vazio.
Gananciosos os organizadores da decisão fixaram o preço dos ingressos em 245 dólares, cerca de R$ 1.273,00.
A ‘final única’ será repensada pela Conmebol.
O sonho de transformá-la em uma festiva decisão de uma Champions sul-americana fracassou.
Virou pesadelo…
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