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Conflito no CRM-AC: Vice-presidente tenta descredibilizar gestão e é rechaçado por auditoria do CFM e plenária

O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) tem enfrentado um conflito interno que gerou instabilidade e tensões nas últimas semanas. O vice-presidente da instituição, Marcos Paulo Parente Araújo, tem buscado descreditar a gestão da presidente Dra. Leuda Dávalos, fazendo uma série de denúncias e pedidos de afastamento que não encontraram respaldo nem dentro do próprio Conselho, nem em investigações realizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Tudo começou em outubro, quando Marcos Paulo apresentou uma série de acusações envolvendo supostas falhas nos processos de licitação e contratações feitas pelo CRM-AC. Para garantir a transparência, a Diretoria da autarquia encaminhou o caso ao CFM para uma apuração mais rigorosa.

Após uma investigação detalhada, a equipe do CFM apresentou um relatório em 12 de novembro de 2024, no qual descartou qualquer irregularidade nas práticas do CRM-AC. Segundo documento, os contratos analisados foram considerados em conformidade com a legislação vigente, em especial com a Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratações públicas. Além disso, as despesas estavam devidamente justificadas e não houve evidências que comprovassem as acusações feitas pelo vice-presidente.

O relatório do CFM recomendou apenas aprimoramentos no processo de elaboração do Plano Anual de Contratações (PAC) do CRM-AC, sem apontar qualquer falha grave ou ilegalidade.

Apesar da apuração do CFM, Marcos Paulo continuou com seu discurso e, em uma nova tentativa de afastar Dra. Leuda Dávalos da presidência.

Apesar da apuração do CFM, Marcos Paulo continuou com seu discurso e, em uma nova tentativa de afastar Dra. Leuda Dávalos da presidência, protocolou um pedido de afastamento, que foi novamente rejeitado pela plenária do CRM-AC, no dia 26 de novembro.

Em uma votação que contou com ampla maioria, os conselheiros aprovaram o relatório do CFM e reafirmaram sua confiança na atual gestão e reforçaram que a postura do vice-presidente não tinha base para prosperar.

Por conta do clima de denúncias infundadas, surgiram várias manifestações sobre a viabilidade da permanência do Marcos Parente na diretoria. Ao final da plenária, os conselheiros decidiram encaminhar à assessoria jurídica do CRM solicitação para emitir parecer, após consulta de viabilidade junto ao CFM, sobre a possibilidade de instituir uma nova composição da diretoria.

A plenária do CRM, composta por cerca de 40 médicos se manteve unida e contrária às atitudes do vice-presidente, considerada por muitos como antiética e imoral.

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Publicado por
Da Redação