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Confiança dos empresários da indústria em junho atinge o maior patamar em oito meses

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Industriais estão mais otimistas com a economia do país e os próprios negócios, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em junho atingiu o maior patamar desde outubro de 2021. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o otimismo dos empresários cresceu 1,3 ponto, passando de 56,5 pontos para 57,8 pontos. O ICEI continua acima da média histórica, que é de 54,2 pontos.

O ICEI é composto por dois índices: condições atuais e expectativas. O primeiro avançou 2,1 pontos entre maio e junho, de 49,4 pontos para 51,5 pontos. A alta demonstra que os empresários passaram de uma percepção negativa para uma percepção positiva do setor industrial em relação às condições atuais na comparação com os últimos seis meses.

Vale ressaltar que quando o índice de condições atuais está abaixo dos 50 pontos significa que as condições atuais, na opinião dos industriais, estão piores do que nos seis meses anteriores.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, afirma que o otimismo dos empresários industriais tem a ver com a queda no desemprego e a expectativa de que as famílias aumentem o consumo.

“A confiança reflete a percepção de uma melhora no mercado de trabalho e na renda. A gente tem uma expectativa de demanda positiva e, por conta disso, também uma demanda por compra de insumos para atender a essa demanda. Vem em linha, de fato, com essa percepção dos empresários”, avalia.

Já o índice de expectativas subiu um ponto e agora está em 61. Quanto mais distante da linha divisória de 50 pontos, segundo a CNI, há mais otimismo da indústria para os próximos seis meses.

O economista William Baghdassarian entende que a economia brasileira está em recuperação, mas que a confiança dos empresários deve ser acompanhada de cautela.

“Eles devem estar vendo que a economia tem uma possibilidade de crescer, que eles têm uma possibilidade de vender mais, mas por outro lado tem que ser cauteloso, porque todos os indicadores macroeconômicos mostram que a gente não deve ter um período fácil nos próximos 12 meses”, projeta.

Segundo o economista, o cenário internacional composto por Guerra entre Rússia e Ucrânia, lockdowns na China por conta da Covid-19 e desaceleração da economia dos Estados Unidos podem afetar a economia brasileira no segundo semestre.

Setores

O ICEI de junho cresceu em todas as regiões do Brasil e em empresas de todos os portes (pequenas, médias e grandes). Em relação a maio, a confiança subiu em 20 dos 29 setores analisados. Destaque para o aumento do otimismo nos setores de produtos de borracha (+ 7,9 pontos), produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (+ 7,2 pontos) e produtos têxteis (+ 4,6 pontos).

A confiança recuou em oito setores, principalmente biocombustíveis (- 2,3 pontos), couro e artefatos de couro (- 2,2 pontos) e obras de infraestrutura ( – 2,2 pontos). Apenas o setor de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos não registrou variação.

De acordo com a CNI, a confiança cresceu mais entre as pequenas indústrias (+ 1,9 ponto), ante alta de 1,2 ponto e 1,3 ponto nas indústrias de médio e grande porte, respectivamente.

No recorte por regiões geográficas, o ICEI do Norte do Brasil foi o que mais subiu em junho: 3 pontos, puxado, principalmente, pela maior confiança dos empresários do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros. Trata-se do setor com mais peso no PIB industrial da região, de acordo com a CNI.

A confiança também cresceu nas regiões Sudeste (2,1 pontos), Sul (1,2 pontos), Nordeste (1,1 ponto) e Centro-Oeste (0,1 ponto).

Amostra

O levantamento foi feito com 2.191 empresas, das quais 867 eram de pequeno porte, 798 de médio e 526 de grande porte.

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Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja

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As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.

O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.

Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.

As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.

Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.

No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.

Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.

Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico

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A Região do Cerrado Mineiro celebra uma importante conquista para a cafeicultura local: o reconhecimento oficial como um Arranjo Produtivo Local (APL) voltado para a produção de café. Esse marco, formalizado por meio da Resolução nº 18/2024, publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, consolida a tradição cafeeira da região e abre portas para um novo horizonte de desenvolvimento.

O estado de Minas Gerais é responsável por mais de 50% da produção brasileira, sendo 98,8% de café arábica. As principais regiões produtoras são: Sul de Minas, Mantiqueira de Minas, Matas de Minas, Chapada de Minas e Cerrado Mineiro.

Com essa certificação, o Cerrado Mineiro se junta a outros dois APLs cafeeiros do estado, o Sudoeste de Minas e o Campo das Vertentes, destacando ainda mais a relevância da cafeicultura para a economia mineira.

Com uma abrangência que alcança 55 municípios, o Cerrado Mineiro conta com mais de 4.500 cafeicultores distribuídos pelo Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste do estado.

O café desempenha um papel fundamental na economia local, com mais de 255 mil hectares de plantações que representam 12,7% da produção nacional de café e 25,4% da produção em Minas Gerais, resultando em uma média de 6 milhões de sacas produzidas anualmente. Além disso, até março deste ano, mais de 8 mil hectares de café já haviam sido certificados em Agricultura Regenerativa.

Os cafés produzidos na região possuem características únicas, influenciadas pelo clima distinto, com verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. Os grãos são cultivados em altitudes que variam entre 800 e 1.300 metros, resultando em uma bebida de sabor diferenciado e alta qualidade.

O reconhecimento como APL traz uma série de benefícios para a região, incluindo a facilitação do acesso a linhas de crédito e programas de fomento específicos para APLs, o estímulo à inovação por meio da colaboração entre empresas, instituições de pesquisa e universidades, o fortalecimento da identidade regional e a abertura de portas para políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento socioeconômico local.

Há mais de duas décadas, o Sebrae Minas atua na região, oferecendo capacitações, estratégias para valorização do produto, busca de certificações e outras iniciativas para os produtores. A região foi pioneira em conquistas importantes, como a primeira Denominação de Origem para cafés no Brasil (2013), a Indicação de Procedência (2005) e o selo do Programa de Qualidade do Café (2019).

O reconhecimento como APL marca um novo capítulo na história da cafeicultura do Cerrado Mineiro, preparando o caminho para um futuro ainda mais promissor, onde a qualidade excepcional do café, a união dos produtores e o apoio de instituições como o Sebrae Minas continuarão a impulsionar o desenvolvimento da região e a elevar a reputação do café brasileiro nos mercados nacional e internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Situação do Rio Grande do Sul só piora: perdas do agro são incalculáveis

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As chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já resultaram em uma tragédia de graves proporções. A Defesa Civil informou que até a noite da sexta-feira (02.05) haviam 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. Além de 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.

No setor agropecuário os estragos não têm precedentes. Lavouras inteiras foram dizimadas, impedindo a colheita e gerando perdas bilionárias. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, estima que o estado pode perder até 15% da safra de soja, um dos principais produtos agrícolas da região.

As áreas mais afetadas são o Planalto Sul-Riograndense e a região Sul do estado, onde a soja e o arroz, principais culturas da região, foram severamente impactadas. Campos inteiros estão submersos, as máquinas não conseguem acessar as áreas de colheita e os produtores estão ilhados, sem acesso aos mercados e aos serviços essenciais.

Além das perdas na produção, os produtores também enfrentam problemas logísticos. Estradas e pontes foram destruídas, dificultando o escoamento da produção e elevando os custos de transporte. A situação é ainda mais crítica para produtos perecíveis, como frutas, verduras e leite, que precisam ser transportados rapidamente para evitar perdas.

O impacto das inundações no agronegócio gaúcho ainda está sendo dimensionado, mas as estimativas iniciais apontam para um prejuízo bilionário. O setor, que já vinha se recuperando de três anos de secas, agora enfrenta um novo desafio de proporções épicas.

O pior é que o setor não consegue nem ao menos começar a mensurar suas perdas, uma vez que a chuva não para e as previsões indicam a chegada de uma nova frente fria e mais água.

Fonte: Pensar Agro

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