Comando da Polícia da Boliviana diz que oficial preso estaria levando armas para outro comando passando pelo Brasil

Oficiais da Polícia Nacional Boliviana concederam uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, dia 4, para falar do caso envolvendo um oficial da Corporação, que foi detido na noite anterior, portando várias armas de grosso calibre; metralhadora, pistolas, munições e coletes balísticos, na BR 317, no entroncamento do município de Xapuri.

Uma barreira foi montada pelas equipes da delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE), onde constataram que o boliviano fornecia armas para facções criminosas que atuam no Acre, um cerco foi montado pelos agentes de Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal em Capixaba e Xapuri.

Segundo foi informado, já existia uma investigação feita pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE), onde constataram que o boliviano fornecia armas para facções criminosas que atuam no Acre. O oficial foi preso e conduzido para a delegacia da Polícia Federal para ser ouvido e aguardar decisões do judiciário local.

Na coletiva, o Comandante J. Monroy CH.estado de Pando, disse que o subtenente da Polícia Boliviana, Alexander Velasquez, que estava lotada na região de Mapajo, localizada na fronteira com o município de Capixaba, deveria levar as armas, munições e coletes, para a cidade de Cobija, por uma estrada que tem uma ponte danificada.

Foi quando resolveu que deveria usar as estradas brasileiras, mas, que não havia comunicado ao Comando de seu País e no lado brasileiro. Segundo o comandante boliviano, já entrou em contato com as autoridades da Polícia Federal em Epitaciolândia, para que fosse resolvido o mais breve possível.

Sobre as acusações de que as armas seriam para grupos criminosos no lado brasileiro, foi um mal entendido e será apresentado todos os documentos para que os equipamentos sejam restituídos o mais breve possível ao Comando.

Perguntado sobre as informações passadas à imprensa, disse que as informações passadas à imprensa, não seriam certas e foram induzidos ao erro. Os militares irão se reunir no Brasil para realizar os trâmites entre os dois países e o oficial irá responder administrativamente em seu país.

Veja vídeo.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima