Com rio abaixo de 1 metro, barco com equipe do programa Luz para Todos em Sena Madureira

Equipes estavam a caminho da Comunidade Santa Ana, na zona rural de Sena Madureira, quando o barco encalhou e servidores da Energisa tiveram que empurrar a embarcação.

Barco encalhou no meio do Rio Iaco, na zona rural de Sena Madureira. Foto: Reprodução

A falta de chuva e o baixo nível dos rios no Acre têm dificultado também a viagem de barco dos servidores terceirizados da Energisa, companha de energia elétrica, até o interior do estado. Imagens gravadas por uma equipe que está na zona rural instalando luz elétrica em comunidades ribeirinhas e indígenas mostram os trabalhadores com o barco encalhado no meio do Rio Iaco, em Sena Madureira.

O manancial marcou 0,83 metro no município. Na mesma época no ano passado, o rio estava com 1,39 metro. Os dados são da Defesa Civil Municipal.

O vídeo, enviado com exclusividade nesta semana, foi gravado no final de junho, quando a equipe tentava chegar na Comunidade Santa Ana, zona rural de Sena Madureira, e levava placas solares para instalação nas comunidades. A equipe composta por seis servidores de uma empresa terceirizada deve atender 1,8 mil famílias, sendo 700 indígenas.

O eletricista Cosmo Nascimento de Araújo estava na embarcação que encalhou e disse que ele e os colegas tiveram que entrar na água no meio do rio e empurrar o barco. Isso tudo com a água abaixo dos joelhos. Eles saíram de Rio Branco no dia 25 de junho e chegaram no dia 27 na comunidade.

“Estávamos no meio do rio, a água dá abaixo do joelho. O canto mais fundo ‘dá no joelho’. Esse tempo é muito perigoso porque tem a questão de arraia. Nosso meio nessa é época é com elas. A gente fica em um alojamento, a empresa aluga uma casa, e diariamente a gente sobe e desce o rio atendendo os clientes”, explicou o eletricista sobre o vídeo.

Ainda segundo o eletricista, a viagem para as comunidades rurais, no período de seca, são sempre cheias de desafios, incluindo barco encalhado, animais, balseiros, dentre outros.

“Quando o rio está cheio a viagem é mais rápida. A gente vem ali por Assis Brasil, pelo Ramal do Icuriã. Quando vem por Sena [Madureira] é mais demorado”, contou.

 

 

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Publicado por
G1 Acre