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Com merenda escolar de qualidade, prefeitura garante dignidade a milhares de crianças de Rio Branco

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Todo processo é cuidadosamente planejado (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Fundamental para garantir segurança alimentar no ambiente educacional e proporcionar mais condições ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, a merenda escolar, oferecida pela prefeitura, tem garantido dignidade a milhares de crianças atendidas nas escolas da rede pública municipal de ensino. Os cuidados começam no Centro Logístico de Distribuição e Armazenamento da Secretaria de Educação. Recentemente inaugurado pelo prefeito, é a porta de entrada dos alimentos na educação municipal.

Localizado na Rodovia AC-40, no bairro Amapá, com uma área coberta de cerca de 2 mil metros quadrados, o centro tem capacidade para acomodar, em um só local, almoxarifado, patrimônio, transporte e alimentação escolar, setores que antes eram dispersos. Agora centralizados, facilitam o fluxo do trabalho.

Do Centro Logístico saem os alimentos que chegam nas escolas todos os dias. Atualmente, 22 mil alunos da rede municipal de educação são atendidos. O item mais consumidos é o arroz, cujo consumo chega a 15 mil quilos todos os meses. A preocupação da Prefeitura de Rio Branco é garantir que qualidade e quantidade andem lado a lado.

“O nosso depósito trabalha sempre com o estoque novo, com a validade acima de 6 meses. Nós procuramos sempre trabalhar com esse estoque novo e, assim que sai o cardápio, nós fazemos a parte da distribuição. O nosso trabalho é trazer essa alimentação desde a saída do depósito até a chegada da escola com toda segurança e cuidado”, explica James Rodrigues, coordenador do Centro Logístico.

Todo o processo é cuidadosamente planejado. A distribuição é organizada obedecendo a pauta alimentar feita anualmente prevendo os itens a serem adquiridos pelo Município. Tudo que passa pelo Centro Logístico e vai para as escolas – tanto perecíveis quanto não perecíveis – segue os cardápios elaborados pelos nutricionistas de acordo com os critérios estabelecidos, para que seja servida aos alunos uma refeição nutricional reforçada, balanceada e saudável com carboidratos como a farinha, bolacha, macarrão, entre outros; as proteínas, que são as carnes vermelha e de frango; até as frutas, legumes e verduras.

“São diferentes faixas etárias de crianças, e para cada criança é uma necessidade nutricional diferente. A gente consegue aqui na merenda escolar fornecer as frutas, as verduras, carnes de qualidade como coxão mole, coxão duro e, também, consegue fornecer cortes nobres de frango, tudo isso para atender a necessidade de nutricional da criança conforme rege o FNDE”, pontua o nutricionista Diego Lima.

As crianças passam boa parte do dia na escola. Algumas pela manhã ou tarde, como as do ensino parcial. Outras ficam o dia todo no ensino integral, como no Centro de Educação Infantil Rita Batista, localizado na regional do Calafate que atende desde creche, a partir de um ano e sete meses até a pré-escola, entre 4 e 5 anos. Na unidade são preparadas cinco refeições diárias.

“A creche tem três refeições diárias, e a pré-escola tem um lanche no meio da manhã e outro no meio da tarde. Tem crianças que a gente precisa dar um alimento antes dela entrar para a sala de aula para poder estudar porque, às vezes, chegam com fome. Considero muito importante essa alimentação escolar para as crianças, principalmente essa alimentação que mudou com o passar do tempo da pré-escola, porque saiu bastante do suco com biscoito e ficou uma refeição mais equilibrada, mais forte, para garantir que as crianças continuem fortes e saudáveis”, ressalta a gestora do C.E.I Rita Batista, Raab Gomes.

Parte dos alimentos é fornecida pela agricultura familiar, principalmente frutas, legumes e verduras que chegam fresquinhas direto do produtor, semanalmente, e tudo de primeira qualidade, inclusive a carne. São partes nobres do frango e cortes bovinos sem osso, como o coxão mole, por exemplo.

A manipulação no preparo é a fase final antes da hora da merenda e entra em cena as merendeiras, hoje chamadas de manipuladoras de alimentos. Elas conferem o cardápio junto com a coordenadora e separam o que vai ser servido.

O trabalho começa cedo e precisa de carinho, como conta a servidora Patrícia Albuquerque.

“Muito, muito carinho mesmo porque se a gente não fizer com amor, com carinho, a gente tá lidando com crianças, então a gente optou por fazer, por ter essa profissão justamente por isso. No meu caso, por amar o que faço e tem as crianças, porque o sorriso delas, um ‘tia obrigado’, ‘tia estava muito gostoso’, é muito gratificante para gente. É uma sensação muito boa mesmo”, diz emocionada.

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Pentacampeã paulista e brasileiro Monica Angelucci participa de seminário em Epitaciolândia

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A judoca Monica Angelucci, pentacampeã brasileira nos campeonatos paulista e brasileiro, estará em Epitaciolândia, no Acre, neste sábado (18) para participar de um seminário. Com um currículo extenso e vitorioso, Angelucci representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, onde competiu na categoria até 48 quilos e venceu a cubana Maricela Bonelli. Em 1986, ela conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-Americano de Judô e foi convocada para os Jogos Olímpicos de Seul em 1988.

Além disso, Angelucci voltou a integrar a delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1991, realizados em Havana, Cuba.

Formada em Educação Física, a judoca se aposentou dos tatames e passou a lecionar em escolas e clubes. O seminário em Epitaciolândia, que contará com o apoio do mestre Amarildo Ferreira e da Prefeitura de Epitaciolândia, ocorrerá às 18h30 na Avenida Internacional.

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Prédio que abriga museu em Xapuri está há 5 anos “fechado para manutenção”

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Prédio foi completamente restaurado após ser cedido à administração estadual, que lá implantou o Museu do Xapury, inaugurado em 3 de agosto de 2004, hoje fechado e necessitando de revitalização.

Governo ainda não tem recursos para revitalizar um dos prédios mais importantes da história de Xapuri – Fotos: internet

Leônidas Badaró

A condição da placa colocada em frente ao histórico prédio da Prefeitura de Xapuri e que hoje abriga – ou deveria estar abrigando – o Museu do Xapury, sob a responsabilidade da Fundação Elias Mansour (FEM), denuncia a situação precária em que se encontra um dos patrimônios mais simbólicos da cidade, cadastrado no Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Sustentado por uma peça antiga, que deveria estar do lado de dentro do prédio, o aviso de “FECHADO PARA MANUTENÇÃO” está ali há bastante tempo. A última informação obtida da FEM sobre o espaço data do ano em que o museu fechou, em 2019, quando duas licitações para a sua recuperação não despertaram o interesse de nenhuma empresa, segundo o então diretor administrativo e financeiro da fundação, Francisco Generoso.

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O antigo e histórico prédio está a caminho de chegar ao centenário. Segundo registros, sua construção foi iniciada em 1926, durante o governo José da Cunha Vasconcelos, e inaugurado em 7 de setembro de 1929, durante a administração municipal de Luiz Gonzaga Alexandre de Freitas, na gestão estadual de Hugo Carneiro.

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Há cerca de 20 anos, o patrimônio foi alvo de uma disputa entre governo e prefeitura durante as gestões do governador Jorge Viana e do prefeito Wanderley Viana, quando o prédio foi completamente restaurado após ser cedido à administração estadual, que lá implantou o Museu do Xapury, inaugurado em 3 de agosto de 2004, hoje fechado e necessitando de revitalização.

Museu de Xapury está fechado desde o ano de 2019 – Fotos: Leônidas Badaró

O acervo do Museu do Xapury possuía peças do cotidiano de pessoas que viveram no auge do ciclo da borracha e outras com temas relativos à luta dos trabalhadores rurais e ao povoamento da cidade, desde a Revolução Acreana, passando pelo 2º ciclo da borracha até a morte do líder seringueiro Chico Mendes, cuja estátua de bronze era uma das atrações mais procuradas pelos turistas e visitantes do lugar, quando aberto.

A reportagem procurou a Fundação Elias Mansour. Ítalo Fagundes, diretor de Patrimônio Histórico Estadual da FEM, declarou que ao governo tenta captar recursos para revitalizar o espaço. “A FEM vem buscando uma forma de revitalizar esse espaço por entender que valoriza a história do povo acreano. O primeiro impasse foi fazer a atualização de orçamento. Estamos buscando alternativas para captar os recursos, conseguimos inscrever o projeto no PAC do Governo Federal, ele está habilitado e se encontra em análise. Hoje é essa a nossa expectativa”, explica.

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MPAC realiza primeira reunião de trabalho da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Discriminação

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) promoveu nesta quinta-feira, 16, a primeira reunião de trabalho da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação (COMPAC).

Conduzida pelo secretário-geral, promotor de Justiça Glaucio Oshiro, a reunião contou com a participação de representantes de outros setores do MPAC que integram a comissão: Corregedoria-Geral, Secretaria-Geral, Centro de Atendimento à Vítima (CAV), Diretoria de Gestão de Pessoas, além da Associação de Membros do Ministério Público do Estado do Acre (Ampac), representada pela presidente, procuradora de Justiça Meri Cristina.

Durante o encontro, foram feitos encaminhamentos relacionados ao fluxo de trabalho para atender às demandas estabelecidas na resolução 133/2023, que instituiu, no âmbito do MPAC, a Política de Prevenção e Enfrentamento aos Assédios Moral, Sexual e à Discriminação.

Entre os temas abordados estiveram a organização dos integrantes da comissão para o desempenho de funções como acolher e fornecer informações sobre condutas de assédio moral, assédio sexual e discriminação; receber notícias e formalizar denúncias; promover ações de sensibilização; realizar treinamentos; produzir materiais informativos; monitorar denúncias; e encaminhar vítimas para atendimento psicossocial, entre outras atribuições.

Glaucio Oshiro explicou que serão realizados encontros mensais focados na consolidação das abordagens de trabalho. “Estes encontros visam consolidar nosso entendimento sobre como devemos agir. Compreendemos a necessidade de criação de protocolos, desenho de fluxos e meios para nossa comunicação”, disse.

Hudson Castelo – Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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