Acre
Com mais de 2 mil notificações de dengue em Dezembro, prefeitura de Rio Branco sinaliza decreto de emergência por causa da dengue
O decreto deverá sair já nos próximos dias. Segundo o secretário municipal de Saúde (Semsa), Rennan Bihts. O decreto permitirá a intensificação de mutirões de limpeza, campanhas de conscientização e o uso de recursos emergenciais para controle epidemiológico

O prefeito em exercício destacou que Rio Branco receberá 8 mil das 15 mil doses da vacina contra a COVID-19 enviadas pelo governo, destinadas a grupos prioritários. Foto: internet
O prefeito em exercício de Rio Branco, Alysson Bestene (PP), anunciou nesta quinta-feira, 9, durante coletiva de imprensa no auditório da Prefeitura de Rio Branco, a possibilidade de decretar Estado de Emergência em razão do aumento dos casos de dengue, Zika e Chikungunya. O decreto deve ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Estado do Acre (DOE).
Segundo Bestene, a medida é baseada no crescimento alarmante das arboviroses na capital, agravado pelo período de chuvas. “Estamos enfrentando um período crítico, com indicadores crescentes de focos do mosquito, aumento das demandas nas unidades de saúde e das ocorrências de ambulâncias. Desde novembro, trabalhamos para prevenir e combater os focos do mosquito, mas os últimos dados de 2024 para 2025 mostram a necessidade de reforçarmos as equipes e adotarmos medidas emergenciais”, afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, houve um aumento de aproximadamente 300% nas notificações de dengue entre novembro e dezembro. Em dezembro, foram registradas 2.057 notificações, com 240 casos confirmados. “Nas últimas semanas, observamos um crescimento exponencial nas notificações de arboviroses, especialmente dengue. Esse cenário exige atenção, pois só em dezembro tivemos mais de 2 mil notificações nas unidades de saúde,” explicou.
Além do combate às arboviroses, o prefeito em exercício destacou que Rio Branco receberá 8 mil das 15 mil doses da vacina contra a COVID-19 enviadas pelo governo, destinadas a grupos prioritários. “Nossas unidades de saúde estão preparadas para iniciar a campanha de vacinação com foco nos grupos prioritários, reforçando a proteção contra a COVID-19,” ressaltou Bestene.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, houve um aumento de aproximadamente 300% nas notificações de dengue entre novembro e dezembro. Foto: internet
A decisão foi anunciada no auditório da Prefeitura, no Centro da cidade. O decreto deverá sair já nos próximos dias. Segundo o secretário municipal de Saúde (Semsa), Rennan Bihts, somente em dezembro de 2024, foram registradas 2.057 notificações suspeitas da doença, um aumento de 300%.
“Essa tendência, esse comportamento que nós temos observado durante as últimas semanas, demanda das autoridades, do poder público, uma atenção, de alerta e um indicativo muito claro de uma situação que se caracteriza, uma situação de emergência em saúde”, disse.
O secretário alertou, ainda, para o alto índice de infestação predial na capital acreana, fato que tem preocupado as autoridades.
“Foi feito um levantamento pela equipe técnica da diretoria de vigilância durante o mês de dezembro e esse levantamento aponta para um índice de infestação predial de 10,3%. Ou seja, de cada 10 residências que a nossa equipe visitou, uma estava constatado algum ambiente de proliferação do vetor da dengue, que é o Aedes aegypti. Na literatura, nós temos que o índice de infestação predial superior a 3%, ele já configura um alto risco de epidemia”, alertou.

Capital acreana deverá nos próximos dias decretar Situação de Emergência em decorrência do aumento expressivo dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya na capital acreana. Foto: internet
Durante a coletiva, o prefeito em exercício destacou a gravidade da situação e a importância da mobilização da sociedade para combater os focos do mosquito.
“Baseado nos últimos indicadores do ano de 2024 para 2025, foi observado um crescimento nesses focos e a importância da gente estar combatendo e controlando o vetor para que não gere uma epidemia voltada aos casos de arboviroses. E a necessidade da gente reforçar as equipes, a necessidade de combater de forma urgente e emergente”, ressaltou.
De acordo Alysson Bestene, medidas emergências já estão sendo adotadas para conter o avanço de casos, no entanto, a conscientização da população é indispensável.
“A Prefeitura Municipal de Rio Branco, baseado nos dados da equipe técnica da saúde, dentro da diretoria de Vigilância e Epidemiológica, avaliou que a necessidade da gente combater com urgência esses focos, e hoje reforçamos junto com as Secretarias de Cuidado da Cidade, nós iniciamos desde dezembro eliminar esses focos, retirando os entulhos, fazendo as limpezas necessárias na cidade e vamos continuar no decorrer, nos meses de janeiro e fevereiro, monitorando todo esse controle vetorial”, acrescentou.
Prefeitura e estado já tinham se reunido na quarta-feira 8, para discutir ações de emergência sobre o aumento dos casos de dengue, Zika e Chikungunya na capital

O decreto permitirá a intensificação de mutirões de limpeza, campanhas de conscientização e o uso de recursos emergenciais para controle epidemiológico. Foto: captada
O decreto permitirá a intensificação de mutirões de limpeza, campanhas de conscientização e o uso de recursos emergencial para controle epidemiológico. Além disso, equipes de saúde serão reforçadas para atender à demanda nos postos e hospitais, no dia de ontem quarta-feira 8, o secretário de saúde do município e do estado já tinham se reunido para tratar do tema na capital.
Secretarias de Saúde do Estado e de Rio Branco reforçam combate às arboviroses, veja vídeos:
Ainda segundo o secretário, em dezembro, mais de 2 mil notificações de arboviroses foram registradas nas unidades de saúde do município. Desse total 240 casos foram confirmados. Somente na última semana, foram confirmados 914 novos casos de Covid-19, evidenciando a sobrecarga do sistema de saúde local.

Mutirão de limpeza, iniciado em dezembro, é coordenado por várias secretarias municipais, incluindo a Zeladoria, e seguirá com ações intensivas nas próximas semanas. O objetivo é reduzir os índices de infestação e evitar o agravamento da crise sanitária
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Feira e Vila Natalina seguem com programação até domingo no centro de Rio Branco
A programação do Fim de Ano da Família, realizada na capital acreana, segue garantindo a festa para famílias e amigos, neste mês de dezembro. Com a presença do público e o sucesso das vendas, a Feira Natalina teve a programação estendida e seguirá até o próximo domingo, acompanhando o cronograma da Vila Natalina no início de 2026.
Com organização do governo do Acre, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), em parceria com a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), a Feira Natalina, oferta desde gastronomia regional e internacional a doces e brinquedos, das 17h às 22h, até o dia 4 de janeiro, na Av. Arlindo Porto Leal, ao lado do Palácio Rio Branco.

Já na Praça Eurico Dutra, em frente ao Palácio Rio Branco, a Vila Natalina conta com a participação de empreendimentos de artesanato, doces e presentes. O espaço, que foi montado pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), também recebe o público das 17h às 22h, até o dia 4 de janeiro.

De acordo com a chefe do Departamento de Pequenos Negócios da Sete, Sirlânia Venturin, apoio do governo por meio da Sete e instituições parceiras tem sido fundamental no incentivo da geração de renda para os pequenos negócios: “O resultado parcial da feira já tem apresentado excelentes resultados e esperamos que até o final possamos superar todas as expectativas dos empreendedores e público visitante”, destacou.
Som ao vivo
Para animar as noites de fim de ano, a Feira Natalina também conta com apresentações musicais, com o apoio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). Confira a programação:
29 de dezembro (segunda-feira):
Das 20h às 22h – Som ao vivo com Franklin Pinheiro
04 de janeiro (domingo):
Das 19h30 às 21h30 – Encerramento com Jhon Rabelo

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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Governo ativa sala de situação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde para monitorar período de chuvas
Diante do aumento das chuvas e da elevação dos níveis dos rios em diversas regiões do estado, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) ativou, nesta segunda-feira, 29, a Sala de Situação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). O espaço passa a funcionar no novo prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Rio Branco, e será fundamental para o monitoramento dos impactos das condições climáticas na saúde da população.

A ação faz parte das medidas adotadas pelo governo do Estado para se preparar e responder de forma mais rápida aos efeitos do período chuvoso, quando aumentam os riscos de enchentes, alagamentos, deslocamento de famílias e problemas de saúde ligados às condições ambientais.
“Conforme determinado pelo nosso governador Gladson Camelí, estamos colocando em prática as medidas de antecipação e prevenção aos eventos que possam vir a acontecer. Diariamente, estaremos acompanhando os níveis de subida de rio, o nível de chuva em cada município, para que as decisões tomadas sejam assertivas e que a gente consiga minimizar os danos à nossa população”, pontua o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.

A coordenadora do Cievs, Débora dos Santos, explica que a abertura da sala segue o que já está previsto no plano de contingência do Estado: “Hoje nós estamos num cenário de alerta, que é de ativação de sala de situação. O plano de contingência foi pactuado no início de 2025, ele ainda está vigente. Um plano de contingência é criado com validade de um a dois anos, justamente para orientar as ações diante de situações como essa”.
Débora também aponta sobre o caráter atípico das chuvas registradas neste período: “A última vez que nós tivemos uma enchente dessa proporção no estado do Acre foi no ano de 2006. O que está acontecendo agora é um grande volume de chuvas que está refletindo em todos os rios do estado”.

Com a Sala de Situação em funcionamento e integrada com a Defesa Civil, a Sesacre passa a acompanhar diariamente os níveis dos rios, o volume de chuvas e as ocorrências que possam afetar a saúde da população nos municípios. Esse monitoramento orienta a organização do envio de equipes, insumos e apoio às áreas mais afetadas, com respostas mais rápidas diante das situações de risco, tanto para a população quanto para os profissionais que atuam na linha de frente.
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Governo do Acre decreta situação de emergência em cinco municípios afetados por inundações
O governo do Acre decretou situação de emergência de nível 2 nos municípios de Feijó, Plácido de Castro, Rio Branco, Santa Rosa do Purus e Tarauacá, em razão das inundações provocadas pelo aumento expressivo do volume de chuvas e pela elevação dos níveis dos rios Acre, Purus e Tarauacá. O Decreto nº 11.812, publicado em edição extra do Diário Oficial (DOE) desta segunda-feira, 29, foi assinado pela governadora em exercício, Mailza Assis, e tem validade de 180 dias.
A medida considera os altos índices pluviométricos registrados em dezembro de 2025, especialmente em Rio Branco, onde o acumulado chegou a 483 milímetros, volume 97% superior à média esperada para o período, estimada em 265 milímetros. Apenas nos últimos quatro dias, foram registrados 246 milímetros de chuva, quantidade superior ao esperado para todo o mês de dezembro na capital acreana.

Em Brasileia, o volume de precipitação alcançou 436,80 milímetros no mesmo período, representando um aumento de 82% em relação à média histórica de 222 milímetros. Nos últimos quatro dias, o município registrou 176 milímetros de chuva, o equivalente a 66% do esperado para todo o mês .
O decreto também destaca os impactos registrados em Plácido de Castro, onde o transbordamento dos igarapés Visionário e Santa Elena provocou o isolamento dos ramais 58, Monte Alegre e Cabo Severino.
Além disso, medições realizadas nesta manhã indicaram que os rios nos municípios afetados atingiram ou ultrapassaram as cotas de alerta e transbordamento. Em Feijó, o nível chegou a 12,09 metros; em Rio Branco, 14,94 metros; em Santa Rosa do Purus, 9,42 metros; e em Tarauacá, 10,05 metros .
A situação de inundação é caracterizada pelo aumento significativo e exponencial dos níveis dos rios, gerando custos elevados para a população vulnerável, para os municípios localizados nas bacias hidrográficas afetadas e para o Estado, além de despesas operacionais relacionadas às ações de resposta.
O decreto leva em consideração, ainda, os prognósticos técnicos que indicam precipitações acima da média climatológica, bem como notas técnicas do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que alertam para novas chuvas nas principais bacias do Acre .
De acordo com o texto, o Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Acre, publicado pelo SGB no último domingo, 28, aponta, com base em modelos hidrológicos, a possibilidade de elevação do nível do rio nos próximos dias.
Com o decreto, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) passa a ser responsável por articular ações com autoridades federais, estaduais e municipais, mobilizar recursos humanos e materiais, coordenar atividades de socorro às comunidades isoladas e prestar assistência e apoio logístico aos municípios afetados. Os órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) sediados no estado também estão autorizados a prestar apoio suplementar às regiões atingidas. A CEPDC foi designada como unidade gestora orçamentária, com autorização para ordenar despesas destinadas às ações de apoio aos municípios em situação de emergência.
O decreto estabelece atendimento prioritário às demandas da Defesa Civil por parte dos órgãos da administração pública estadual, incluindo despesas para instalação e manutenção de abrigos, fornecimento de insumos, equipamentos, veículos, mão de obra, adoção de medidas administrativas urgentes e realização de campanhas informativas .
O documento também autoriza, em casos de risco iminente, que autoridades administrativas e agentes de defesa civil ingressem em residências para prestar socorro ou determinar evacuação, além do uso temporário de propriedade particular em situações de perigo público, com indenização posterior em caso de danos.
O decreto entra em vigor na data de sua publicação, em 29 de dezembro de 2025.
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