Com mais de 100 animais morrendo de fome e sede, Associação pede na Justiça ‘guarda’ de rebanho apreendido na Fake Bois

 

 

Uma petição assinada pelas advogadas Vanessa Fagundes e Maria Ligia de Paola Ueno solicita à Justiça do Acre que nomeie a Associação Patinha Carente como fiel depositária do gado apreendido na Operação Fake Bois, deflagrada pela Polícia Civil.

São mais de 100 animais que estão sob os cuidados do pecuarista identificado como Frank. Ele é um dos citados na Operação Fake Bois e fiel depositário do rebanho, mas que tem deixado claro o descuido com os animais.

“O acusado deixou que os animais continuassem perecendo, sem os devidos cuidados, conforme inclusive reconhecido em parecer do Ministério Público”, dizem Vanessa Fagundes e Maria Ligia Ueno.

FOTO: G1 ACRE

De acordo com a petição, “os animais estão severamente desnutridos, e não poderão suportar uma viagem de várias horas e mais de um mil quilômetros até o destino, de forma que tal viagem acarretará em mais mortes”.

O rebanho, caso a Justiça acate o pedido de urgência apresentado pelas advogadas, será transportado para Rio Branco e ficará sob os cuidados da Associação, que garante ter as condições necessárias para receber os bovinos.

As operadoras do Direito lembraram o caso ocorrido em Brotas, no interior de São Paulo, em que mais de mil animais, búfalos asiáticos, foram localizados em total estado de desnutrição. Todos agora estão sob a responsabilidade da Associação Amor e Respeito Animal (ARA), após decisão da Justiça paulista.

 

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