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Com dólar a R$ 3,26, ministro do Planejamento fala que câmbio não está fora de controle

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Segundo ele, câmbio mudou de nível devido a fatores internos e externos.
Ajuste tem impacto restritivo em 2015 e inflação será alta neste ano, diz.

G1

Nelson Barbosa fala ao Senado nesta terça-feira (17) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Nelson Barbosa fala ao Senado nesta terça-feira (17) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O câmbio mudou de nível, com a disparada do dólar nos últimos meses, mas “não é uma situação fora de controle”, afirmou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal nesta terça-feira (17).

“Quando olhamos para uma série [histórica] mais longa [um período maior de tempo], observamos o câmbio de volta ao nível de 2006, também quando estava em 2000, após a crise cambial de 99. O realinhamento do câmbio ocorre devido a fatores internos e externos. Caiu o preço das ‘commodities’ [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo, minério de ferro e alimentos] e o dólar esta subindo no mundo inteiro. Não é uma situação de câmbio fora de controle”, declarou o ministro a parlamentares.

Nesta terça-feira (17), o dólar opera em alta em meio a persistentes preocupações com a situação econômica e política brasileira, as intervenções do Banco Central no câmbio e na véspera da decisão de política monetária do banco central norte-americano. O dólar abriu os negócios do dia cotado a R$ 3,25. Na segunda-feira (16), o dólar fechou a R$ 3,2445, em baixa de 0,14%. No mês, há valorização acumulada de 13,6% e no ano, uma forte subida de 22,03%.

Ajuste nas contas públicas
Nelson Barbosa admitiu ainda que o ajuste que está sendo implementado pelo governo federal nas contas públicas, por meio do aumento de impostos, sobre, por exemplo, automóveis, crédito e gasolina, além cortes de gastos e limitação de benefícios sociais, tem impacto “restritivo” na atividade econômica no “curto prazo”, mas acrescentou que é necessário para a recuperação do crescimento da economia brasileira de forma sustentável.

O mercado financeiro estima uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,78% neste ano, segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central na semana passada. Se confirmada, será a maior contração da economia brasileira desde 1990, quando se retraiu 4,35%, ou seja, em 25 anos. Para 2016, o mercado baixou sua expectativa de uma alta de 1,4% para um crescimento um pouco menor, de 1,3%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Segundo a autoridade monetária, a atividade econômica iniciou este ano em contração. O ministro Nelson Barbosa disse que o mercado espera um crescimento maior da economia a partir do quarto trimestres deste ano, mas acrescentou que o governo trabalha para que o país “cresça mais rapidamente a partir do terceiro trimestre”.

Para ele, a estratégia de reequilíbrio das contas públicas é um passo para a retomada do crescimento. “[O crescimento] para ser sustentável, tem de ter investimento. As pessoas investem se esperam ter demanda por aquele investimento. Ninguém abre uma fábrica porque está barato, mas porque esperam ter uma demanda sustentável, por vários anos. E, para isso, é preciso ter controle da inflação e equilíbrio fiscal. Primeiro passo é trazer inflação de volta para o centro da meta [de 4,5%] e reequilibrar as contas públicas”, disse.

Barbosa afirmou ainda que o ajuste nas contas públicas não é um fim em si mesmo, e acrescentou que o Brasil continua sendo uma “economia continental”, diversificada e com milhões de habitantes e consumidores, além de ter um “grande potencial de crescimento”.

“Nosso desafio é fazer propostas para concretizar esse potencial. Avançamos muito na inclusão social, via transferência de renda. Agora queremos avançar na geração de oportunidades de desenvolvimento para as empresa e na qualificação profissional. Esse é o objetivo final da politica econômica”, declarou.

Inflação em alta
Nelson Barbosa disse ainda que o aumento de inflação, que vem sendo registrado em 2015, é “temporário”. Em doze meses até fevereiro, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial, medida pelo IPCA, somou 7,7%. Para este ano fechado, a previsão do mercado financeiro está em 7,93% – acima não apenas do centro da meta de 4,5%, mas também do teto de 6,5% do sistema brasileiro.

Segundo o ministro do Planejamento, as expectativas do mercado financeiro indicam, porém,  que a inflação de 2016 e de 2017 “permaneceu no mesmo lugar, e até caiu”. “O aumento da inflação está sendo percebido como temporário, fruto do realinhamento de preços. Vamos trazer a inflação para baixo mais rapidamente do que o mercado esperava no fim do ano passado, mas não tão rapidamente quanto gostaríamos. O aumento da expectativa de inflação [dos economistas dos bancos] aconteceu somente sobre esse ano”, declarou Barbosa.

De acordo com economistas, a inflação está pressionada pela alta do dólar neste ano, pois os produtos e insumos importados ficam mais caros. Além disso, a inflação também sofre os efeitos dos reajustes dos chamados “preços administrados” (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros). Para a energia elétrica, o rejuste pode superar 40% neste ano.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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