Alexandre Lima
O Governo do Acre publicou em seu sitio oficial, uma matéria dizendo que investiu quase 180 milhões em saúde no Estado. Complementa ainda dizendo ter passado em 2% o que determina a Legislação Federal, segundo o secretario adjunto da saúde, Irailton Lima, que é natural de Brasiléia.
Município esse que vem passando talvez, pela maior decadência relacionada à saúde, por não ter um hospital digno de ter o mínimo em equipamentos e material básico. As histórias são muitas, desde a falta de um aparelho de injeção, ao alto salário disputado na parte administrativa.
Se junta aí, nos últimos dois anos, a construção do novo hospital que irá atender a regional do Alto Acre (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri), que é considerada ‘inimiga’ do atual governo e vem sendo esquecida, para que seja usada como arma política no próximo pleito.
Pode até ter gastado esse dinheiro no segundo quadrimestre de 2015 como divulgaram, mas, olhando para um hospital sucateado, onde ninguém pode entrar com um trauma em um dos dedos da mão, senão, vai ter duas escolhas; ser transferido para a capital, ou ir para o lado boliviano fazer a festa das clínicas, é de se duvidar que tenha chegado aqui.
Se quiseram tampar o sol com peneira, não conseguiram, pois, aqui na fronteira é visível o descaso do Estado. Basta ir ver como está o velho hospital de clinicas Raimundo Chaar, onde os médicos e enfermeiros trabalham com vergonha.
Deveriam ter pensado direito em ter divulgado uma asneira desse porte.
